EUA anunciam guerra aos povos
E o mundo diz não
Manifestantes de diversas países repudiam agressão
18/03/2003 - Lula reitera a Anann posição contra guerra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou, por telefone, com o secretário-geral da Organização Nações Unidas (ONU), Kofi Anann, para reiterar posição brasileira contrária a quaisquer ações militares contra o Iraque sem o aval da Organização. Segundo o Itamaraty, o telefonema faz parte de uma série de contatos que o presidente Lula vem mantendo com líderes mundiais para evitar a guerra.
18/03/2003 - EUA e Grã-Bretanha desistem de apoio da ONU. A segunda resolução nem chegou a ser apresentada no Conselho de Segurança, já que, segundo o embaixador na ONU, John Negroponte, a proposta não seria aprovada. Mais tarde, o secretário de Estado, Collin Powell, criticou a França, por ser contra a guerra. Já o presidente dos EUA deu prazo de 48h para que Saddam deixe o país ou encare a invasão. Para o professor de geografia política da USP, André Martin, os EUA agirão contra o órgão que eles mesmo idealizam.
18/03/2003 - Tunísia tenta convencer Saddam a se exilar. O primeiro-ministro da Tunísia, um dos países islãmicos mais moderados, foi o único diplomata a conseguir entrar na região e falar com Saddam Hussein, antes do discurso de Bush sobre o ultimato. A autoridade tenta convencer o líder iraquiano a optar pelo exílio. O premiê estaria oferecendo à Saddam, família e aos seus aliados, a própria Tunísia. Ouça os detalhes da notícia com o correspondente internacional da JP, Ricardo Setyon, e dos últimos acontecimentos no local.
17/03/2003 - Annan: Legitimidade da guerra será questionada. O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, afirmou hoje que a ofensiva dos Estados Unidos contra o Iraque terá sua legitimidade questionada. Segundo ele, o papel do Conselho de Segurança agora é trabalhar para ajudar a população do Iraque.
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