terça-feira, 26 de junho de 2007

ORIENTE MÉDIO VIVO



por Humam al-Hamzah Friday, Jun. 15, 2007 at 8:15 AM



*foto da Resistência Iraquiana e do apache derrubado

O jornal "Oriente Médio Vivo" tem como um de seus principais objetivos oferecer informações justas sobre os atuais conflitos no Oriente Médio.

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Resistência Iraquiana: eventos da semana – 4 a 8 de junho


No dia 4 de junho, o grupo da Resistência Iraquiana Exército Islâmico do Iraque divulgou um comunicado oficial assinado pelo Dr. ‘Ali an-Nu‘aymi, porta-voz do grupo, desmentindo os estadunidenses que afirmaram estar em contato com a Resistência para ajudar a combater as forças da Al-Qaeda no Iraque.


Entre outras coisas, o comunicado afirma que:

1) “Os mujahidin do Exército Islâmico do Iraque vão continuar a dirigir a sua luta contra as forças estadunidenses de invasão e todos aqueles que têm como alvo os inocentes civis iraquianos”;

2) “Não existe qualquer negociação entre a Resistência Iraquiana e outros grupos”;

3) “A Resistência Iraquiana não tem responsabilidade por qualquer comunicado que não seja divulgado por seus contatos oficiais”.


No dia 5, as forças separatistas curdas pró-estadunidenses divulgaram um comunicado afirmando que forças da Turquia haviam atacado algumas regiões curdas no Iraque.

As áreas atacadas teriam sido as vilas de Kaystah e Nazdur, a 25 km ao norte de Zakhu. Anteriormente, sabia-se que as forças turcas haviam se mobilizado na fronteira com o Iraque, ameaçando invadir a região dominada pelos curdos do país em uma tentativa de conter os separatistas, que costumam realizar ataques em solo turco.

As forças turcas confirmaram que muitos dos armamentos apreendidos das forças curdas tinham inscrições de fabricação estadunidense.

O dia 6 foi marcado por uma declaração oficial dos líderes tribais das províncias iraquianas de Al-Anbar, Al-Mosul, Salah ad-Din, At-Ta’mim e Diyala rejeitando o novo plano estadunidense chamado “Conselho de Salvação”.

O plano seria de contratar forças policiais locais de cada uma das províncias para agir ao lado das forças de ocupação para “normalizar as relações” entre os líderes tribais e o atual governo-fantoche do país.

A declaração dos líderes promete uma “forte oposição” ao plano que, segundo eles, em nome do povo iraquiano, representa simplesmente “uma oportunidade de combater a Resistência Iraquiana”.

Segundo os líderes tribais e a Associação de Estudiosos Islâmicos do Iraque, o novo plano estadunidense serviria somente para aproximar a polícia dos homens da Resistência, em uma tentativa de contê-los.

No dia 7, as forças de invasão estadunidenses iniciaram a criação de muros também na cidade de Al-Fallujah, imitando o que foi iniciado em Bagdá sob grandes protestos dos civis sunitas e xiitas. Enquanto um toque de recolher foi ordenado, a cidade foi dividida em quatro partes, com pontos de controle entre cada parte.

A construção dos muros cimentados foi iniciada.

As forças estadunidenses justificaram a divisão porque os civis iraquianos estariam colaborando com os homens da Resistência, escondendo e transportando armamentos.

No dia 8, as forças de invasão confirmaram a morte de mais 5 de seus soldados em Bagdá.

De acordo com as fontes estadunidenses, 3505 soldados da invasão foram mortos no Iraque até o momento, mas o número pode ser ainda mais alto.

mas a maioria deles não está na lista oficial de mortos do exército estadunidense. Muitos dos soldados mortos pela Resistência Iraquiana têm suas identidades mostradas,

FONTE: Jornal Oriente Médio Vivo – http://www.orientemediovivo.com.br/




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