quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A RESISTÊNCIA DO POVO IRAQUIANO CONTRA OS INVASORES & ALIADOS



LONG LIVE THE GLORIOUS NATION OF IRAQ

Iraq Resistance Dedication

(Reply)
"Your free to speak as you wish.
The USA invaded Iraq under false pretenses and have destroyed thousands of innocent lives. that is why they are a target.
Insurgent is a blanket term.
Some groups in Iraq are basically fighting a civil war.
The resistance is targeting the coalition and their supporters".

"The USA wants to dominate the world, Iraq never tried to. If you want to compare soldiers to demonic forces, then look at the invaders versus the people that are simply protecting what is theirs".

"Before the illegal invasion of the coalition crusaders, Iraq was not having this sort of sectarian violence".

http://www.youtube.com/user/Ouillish
http://www.youtube.com/watch?v=6qDAiLESuCU

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

A HERÓICA RESISTÊNCIA IRAQUIANA


A Heróica Resistência Iraquiana
Livro de José Gil de Almeida, lançado em Curitiba (edição impressa esgotada)
Dedicatória - Este livro é dedicado à memória do Imam Ayatollah al-Uzma Ruhollah al-Musaui al
Khomeini (A misericórdia de Deus seja convosco).

O que temos a ver com isso

Na condição de católico, dedicar este livro a uma liderança islâmica pode parecer estranho, uma vez que a imprensa ocidental tem feito lavagem cerebral nos leitores e telespectadores para satanizar o Islam.
Usar a religião para manipular os povos é uma política covarde do imperialismo norteamericano.
Infelizmente, muitas pessoas se deixam levar por essa artimanha e passam a defender os interesses dos criminosos e não das vítimas, a defender o mal.

Hoje os muçulmanos tem a honra de combater os inimigos da humanidade: os imperialistas norte-americanos e os sionistas.
A quadrilha que conseguiu ocupar a Casa Branca está de braços dados com os terroristas de Ariel Sharon, promovendo massacres, carnificinas e terrorismo de Estado - o pior dos terrorismos existentes.
O dinheiro extorquido dos povos oprimidos financia a imprensa ocidental corrupta e os políticos covardes.

Ontem, o mundo abraçava os vietnamitas que lutavam contra os norte-americanos.
Hoje o mundo abraça os palestinos e os muçulmanos em geral.

Apresentação
Um livro de verdade sobre a verdade no Iraque
Tenho a honra de escrever a introdução deste livro "A heróica Resistência iraquiana".
Na condição de árabe sírio, brasileiro naturalizado, pai de filhos brasileiros, tive a satisfação de encontrar um brasileiro - José Gil - que é mais árabe do que muitos árabes.

Desde os 17 anos de idade, o autor deste livro participava de manifestações pró-Palestina em Maringá, e jamais mudou seu posicionamento.
Ele viajou à Líbia 14 vezes, e em uma dessas viagens, 1986, sobreviveu ao ataque norte-americano, quando estava em Trípoli. Visitou outros países árabes,
escreveu artigos e livros em defesa da Causa Árabe.
Portanto, este livro não é novidade: ele segue a linha política de um revolucionário que, como ensinou Che Guevara, abraça as causas dos injustiçados em todas as partes do mundo.

Este livro é único.
Nenhum outro livro publicado no Brasil traz as informações que "A heróica
Resistência iraquiana"
traz.
O autor recebe diariamente notícias da Resistência iraquiana.
Como ele faz isso? Não sei! Como ele foi um dos únicos brasileiros a trocar e-mails com o filho de Sadam Hussein,Uday, meses antes de ser morto em confronto com soldados norte-americanos no Iraque? Não sei!
Por quê José Gil foi condecorado na Líbia?
Com certeza, foi justamente por suas posições políticas, sua solidariedade internacional, e seu trabalho permanente na construção de um mundo melhor e mais justo para todos.

Em 2002, quando o povo saiu às ruas para derrubar presidentes na Argentina, José Gil participou das manifestações em Buenos Aires e publicou o livro "Argentina conflagrada".
Quando o presidente Hugo Chávez assinou a Lei da Terra na Venezuela, José Gil estava em Caracas e publicou o livro "Venezuela: imprensa mercenária, golpe fracassado". Quando o general paraguaio Lino Oviedo esteve preso em Brasília, em um quartel da Polícia Militar, José Gil o visitava todos os meses e publicou os livros "A verdade sobre o general Lino Oviedo" e "A Justiça da injustiça".

A chamada grande imprensa não publica os fatos e as verdades relatadas neste livro.
Como escreveu um sábio árabe, a verdade censurada é como uma rachadura em uma represa: lentamente, de
forma pequena - como este livro - ela aparece, e cresce, até se tornar insuportável e derrubar tudo -
toda a mentira - que encontra pela frente
.
Nos próximos anos, denunciar os crimes sionistas e imperialistas no Iraque, na Palestina, no Afeganistão, não será novidade, e até mesmo grandes e
famosos jornalistas farão isso, mas hoje, isso é um tabu, é um risco de vida, como o autor sabe muito bem.

Os primeiros leitores deste livro foram membros da Resistência iraquiana, que receberam os originais - traduzidos para inglês - e publicaram no site da Resistência www.albasrah.net

Mas o trabalho aqui está.
A verdade está aqui.
É simples como a vida.
Uma maravilhosa
simplicidade capaz de tocar os corações mais duros e
as pessoas menos informadas.

Mouthi Ibrahim
Presidente da Sociedade Árabe Brasileira do Estado do Paraná

Não foi fácil escrever este livro
A idéia de escrever um livro como este acaba sendo um mau negócio, e não tem nada a ver com ganhar experiência.
Como dizia o amigo Otávio de Maringá, de nordestina inteligência: "experiência é como lavar um burro com sabão: perde-se o sabão e o burro fica revoltado!"
Mau negócio pelos seguintes motivos:
1 - Prejuízo financeiro.
A venda dos livros de edição própria não cobre custos.
A venda para outros estados e países raramente cobre despesas de correio;
2 - Prejuízo político.
Ao tratar de temas como este, que desafiam a "verdade estabelecida" pela grande imprensa prostituta, acaba-se fazendo novos inimigos.
Para agradar a todos o diabo se fez de surdo e mudo.
Aquele que trouxe a verdade e a salvação, foi crucificado. Esse costume universal de crucificar
quem diz a verdade é a resposta da mediocridade dominante em todos os tempos da nossa história.

Então... para quê escrever e publicar um livro como este?
Pelo prazer de contestar, de desafiar os canalhas de plantão - de direita e de esquerda - que silenciam sobre temas candentes para agradar as elites dominantes - de esquerda e de direita.
Por falar em esquerda, os maiores corruptos que conheci foram egressos do Partidão, o antigo Partido Comunista, cujos seguidores se locupletam hoje em partidos mercenários e reacionários.
O único norte-americano herói, na minha opinião, chama-se Johnny Walker - e não é o wisqui -
é o jovem que se alistou como voluntário no exército Talibã e foi preso em combate, faminto e sedento,sem munição para atirar na própria cabeça.

Escrever a verdade é um dilema para qualquer comunicador. Os mais céticos dizem que não
existe verdade.
É fácil dizer isso quando se participa do banquete das elites.

Escrever a verdade é fazer pontaria certeira contra as "verdades estabelecidas", a mentira diária da mídia brasileira que copia a censurada imprensa norte-americana.

Não acredito que seja possível escrever a verdade sem defender a causa palestina, afegã, iraquiana.
Impossível escrever a verdade sem citar os prisioneiros de Guantânamo, torturados todos os dias por soldados norte-americanos.
Impossível não falar das crianças iraquianas abusadas sexualmente por soldados norte-americanos e ingleses em prisões e centro de detenção no Iraque ocupado.

Como escrever sobre o futuro da humanidade sem citar as centenas de crianças líbias contaminadas com vírus HIV em hospital público, em mais uma ação terrorista do Mossad, serviço
secreto israelense?
Como esquecer que a Yukus, a maior empresa de petróleo da Rússia, foi desapropriada pelo governo porque estava enviando petróleo russo para Israel a custo zero?

Estes fatos servem para ilustrar os tempos medíocres que vivemos.
A opinião pública passou a ser manipulada por uma elite destruidora dos recursos naturais e do meio ambiente.
Os meios de comunicação promovem uma verdadeira lavagem cerebral no povo brasileiro para impor o modo de vida norte-americano.
Os brasileiros - a maioria - da elite perversa do nosso país tem os olhos ou os pés nos Estados Unidos, para onde enviam seus filhos para estudar e seu dinheiro, ou melhor, o dinheiro do povo brasileiro.

Desde o descobrimento do Brasil, isto é, desde a invasão do Brasil por colonialistas portugueses, o hábito de roubar as riquezas locais e enviar para o exterior permanece.
Mudou apenas a bandeira do explorador, mas a essência de tudo, continua a mesma.

Este livro está sendo publicado para desafiar o boicote norte-americano a todas as iniciativas independentes e autônomas na área de informação.
A imprensa brasileira - com raras exceções - é um mero tambor de ressonância da imprensa norte-americana, considerada a pior dos países desenvolvidos, isto é, a mais corrompida, a mais prostituida.
A revista Veja mais parece um boletim do Departamento de Estado norte-americano que uma revista informativa.

Agradeço os amigos e os conhecidos que colaboraram com este trabalho. Agradeço a Resistência iraquiana - www.albasrah.net - pelo envio de informações cruciais e fundamentais.

domingo, 21 de outubro de 2007

Conclusões Óbvias

Liberdade imediata a Saddam Hussein
A prisão do chefe de governo do Iraque, Saddam Hussein, é conseqüência da violação imperialista da autodeterminação dos povos.
A nação iraquiana foi invadida e está ocupada militarmente pelos Estados Unidos por razões econômicas e estratégicas.
A maior potência exerce o poder de ditadura mundial, munida de uma capacidade bélica gigantesca.
A total desintegração de um poder de Estado nacional pela ocupação militar e a edificação de um outro poder sob o comando externo dos Estados Unidos expõem a face ditatorial do imperialismo.
O governo das multinacionais e do capital financeiro procura mascarar a ditadura imperialista com a farsa de levar a democracia ao Iraque em substituição ao regime carrasco de Saddam Hussein.
Institui um governo títere e corrompe as lideranças de etnias que compõem o povo iraquiano.
O Estado iraquiano está cercado pelos tanques dos invasores e quem o comanda são os generais norte-americanos.
Essa ditadura do capital imperialista conta com a resistência de uma guerra de guerrilha e não consegue ganhar o apoio unificado do povo iraquiano.
A caça à cúpula governamental de Saddam, anunciada ao mundo em cartas de baralho e oferecida recompensa de milhões de dólares a delatores, foi traçada como condição para destruir a resistência e estabilizar um poder títere.
A prisão de Saddam, apresentada em condições humilhantes, constitui um ponto alto da estratégia norte-americana de domesticar os iraquianos.
Os meios de comunicação do mundo inteiro foram acionados para apresentar um rato de esgoto e estabelecer antecipadamente o julgamento da pena de morte.
Quase no mesmo instante em que os porta-vozes do imperialismo incentivam a população mundial a parabenizar o chefe do imperialismo Bush, as forças militares que ocupam o Afeganistão assassinam uma centena de crianças.
E, a olhos vistos, os milhares de manifestantes iraquianos que protestavam contra a prisão de Saddam são metralhados nas ruas.
Sobre o sangue da população oprimida, Bush monta a farsa do julgamento de Saddam.
Não foi o povo iraquiano que derrubou seu governo e não será ele que ajustará contas de seus crimes.
O imperialismo precisa dar a impressão de que limpa a humanidade de um facínora.
Na verdade, pisoteia a autodeterminação dos povos e exerce sua ditadura mundial.
É contra esse poder e a barbárie dos opressores dos povos semicoloniais que os trabalhadores e a juventude devem defender liberdade imediata a Saddam Hussein e fora os Estados Unidos do Iraque.
Erson Martins, Diretor da Apropuc.

Saddam e a Liberdade da Igreja



Um amigo de Saddampor Renato Pompeu


O arcebispo ortodoxo de Bagdá, dom Severius (foto), esteve em São Paulo em agosto.
Ele critica as ameaças americanas.
Mais uma indicação de que a grande mídia detesta novidades que fujam à rotina e que não se enquadrem no unilateralismo da visão ocidentocêntrica dos problemas internacionais: a presença no Brasil, durante agosto, do principal dignitário eclesiástico cristão no Iraque não foi sequer noticiada.
Talvez isso se deva a que não convenha, para o "pluralismo" dominante, divulgar que, para o arcebispo de Bagdá e Basra da Igreja Ortodoxa Síria, dom Severius Hawa, 72 anos – embora ele faça questão de ressaltar que a Igreja não se envolve de modo nenhum em questões políticas –, Saddam Hussein "é muito boa gente. Inteligente, gosta do povo; visita sempre os pobres, entra na casa, vai até a cozinha, abre a geladeira e, se falta alguma coisa, manda comprar na hora, dá dinheiro".

Falando na casa paroquial da Igreja de São João Batista, em Mirandópolis, bairro de classe média na zona sul de São Paulo – onde foi pároco nos anos 1960 –, dom Severius, nascido em Nínive, antiga capital da Assíria, hoje perto do centro petrolífero de Mossul, no Iraque, afirma que "reina cem por cento de liberdade religiosa no Iraque e há, inclusive, uma sinagoga em pleno funcionamento em Bagdá".
Segundo dom Severius, embora sua Igreja não tenha uma posição oficial sobre regimes políticos, o seu rebanho de 700.000 fiéis é constituído de patriotas iraquianos, não havendo "nenhum cristão" entre os grupos de oposição a Saddam.

Na verdade, pouca gente no Ocidente sabe que os cristãos ocupam uma posição estratégica no Iraque.
Basta dizer que o vice-primeiro-ministro, Tariq AZIZ, ex-ministro do Exterior, e o ministro das Obras Públicas, Maan Sarsan, são cristãos.
Essa posição estratégica dos cristãos se deve a que eles constituem uma parte da elite intelectual iraquiana, pois, na maioria, os cristãos são médicos, advogados, engenheiros, professores universitários, muitos deles formados na Inglaterra, antiga metrópole colonial do Iraque.
De acordo com dom Severius, "a Igreja não assume atitude política, mas respeita a autoridade. A Igreja é contra a guerra, a favor da paz; quanto ao povo, tem de cumprir o dever, sem que a Igreja interfira. Nossos discursos pregam a paz, a harmonia, a paciência. Durante a guerra de 1991, todos os bispos da Igreja Ortodoxa Síria pediram à ONU, ao papa João Paulo II e a outras instituições e pessoas que contribuíssem para pôr fim ao conflito. Também pedimos que seja suspenso o cerco comercial ao Iraque e exigimos uma solução pacífica para os problemas do povo palestino".

Diz o arcebispo que "a Igreja não se coloca contra cristãos patriotas", mas que, quando se encontra com Saddam, de quem se considera amigo pessoal, "pregamos sempre a paz, a concórdia, o amor. Os cristãos são a favor da paz. A política dos Estados Unidos não segue a doutrina de paz de Jesus. O Iraque é uma terra abençoada: tem petróleo, tem fósforo, tem ferro. É isso o que os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Europa querem".
Quanto ao Kuwait, dom Severius diz de novo que a Igreja não tem posição sobre o assunto, mas que os cristãos iraquianos julgam, como os demais iraquianos, que o Kuwait faz parte de seu país e dele foi separado por interesses, na época, da Grã-Bretanha.
Afirma o prelado que, na verdade, na Arábia Saudita, aliada do Ocidente, é que não existe de modo nenhum liberdade religiosa, a ponto de que não há nenhuma igreja cristã em território saudita.

Também no Kuwait a liberdade religiosa não é plena: mais de uma vez, as autoridades estiveram prestes a fechar as duas únicas igrejas cristãs do país, uma católica romana e a outra ortodoxa grega.
Sempre segundo o arcebispo de Bagdá e Basra, no Iraque não há restrições a costumes ocidentais.
Enquanto na Arábia Saudita e no Kuwait as mulheres são obrigadas a cobrir o corpo todo, no Iraque circulam moças até de minissaia.

Na verdade, dom Severius acha que, no Iraque, há "muita liberdade".
Ele ressalta, por exemplo, que o governo de Saddam reservou 2 milhões de dólares para a restauração do Mosteiro de São Mateus, em Mossul, que data de 393 d.C.
Além dos ortodoxos sírios, existem outros cristãos no Iraque: católicos romanos, nes-torianos, coptas, armênios.
O próprio irmão do arcebispo, Hanna Hawa, é oficial reformado do Exército do Iraque.
Dom Severius conta que, quando era bem jovem, seu pai teve uma parada cardíaca e foi dado como morto pelos médicos.
No entanto, o pai mais tarde "despertou" e contou que, em sonhos, tivera a visão de um homem chegando a cavalo; era Jesus, que dizia: "Levanta!"
E o pai levantou.
A partir daí, o pai, que já era um fiel religioso, passou a freqüentar ainda mais a Igreja e as obras, levando os filhos – e o menino Severius decidiu dedicar-se à vida sacerdotal.

Fez o seminário em Nínive e foi enviado ao Brasil em 1961, como pároco no bairro paulistano de Mirandópolis.
O culto em sua Igreja é feito em árabe, em siríaco ou aramaico (a língua em que Jesus falava), a língua original de seu povo.
Ficou no Brasil até 1970, funcionando, segundo seus antigos paroquianos e paroquianas, como "um anjo bom", que, além de oficiar os cultos, visitava as famílias, agindo como um segundo pai ou irmão que ajudava a resolver os conflitos familiares.
A Igreja Ortodoxa de que dom Severius faz parte tem 50 milhões de fiéis no mundo inteiro, inclusive 2.000 famílias no Brasil, em São Paulo, Campo Grande e Belo Horizonte.
Segundo o arquiteto e escritor Ibrahim Sowmy, já falecido, nascido na Turquia e radicado no pós-Segunda Guerra em São Paulo, onde ajudou a construir a Igreja de São João Batista, "sírio", "siríaco" e "assírio" são a mesma palavra: entre Síria e Assíria existe a mesma diferença que entre Corão e Alcorão, ou seja, a ausência ou a presença do artigo definido.

Renato Pompeu é jornalista e escritor, autor de Memórias de Uma Bola de Futebol.
http://carosamigos.terra.com.br/da_revista/edicoes/ed66/renato_pompeu.asp

sábado, 20 de outubro de 2007

Mensagem do Dia

INDEPENDENCIA OU MORTE.
"Só o sentimento Nacional pode inir os iraquianos e vencer tantos latrogenocidas. Sigam o exemplo dos Vietnamitas e dos Afgaos, lutem lutem lutem, se nao conseguirem pelo menos morreram lutando. Se conseguirem, serao respeitadíssimos por sua coragem e determinaçao. E vagabundo internacional nenhum ousará colocar botas militares imundas em suas terras para roubar e matar, pelos proximos 50 anos. Abraçao".
posted by Faria

O CONFLITO ISRAEL-PALESTINA

"Paz, Propaganda y la Tierra Prometida:
Los Medios de comunicación estadounidenses y el conflicto israelo-palestino" proporciona una ... all » llamativa comparación de la cobertura periodística de EE.UU. y los medios internacionales sobre la crisis en el Medio Oriente; se concentra la atención en las deformaciones cuán estructurales en el alcance al cual EE.UU. ha reforzado las percepciones falsas del conflicto israelí palestino.
Este documental esencialmente expone cómo los intereses de la política exterior de la élite de la politica Americana -- el petróleo, y una necesidad de tener una base militar segura en la región, entre otros -- trabajan en combinación con las estrategias de relaciones públicas israelíes para ejercitar una influencia poderosa sobre cómo noticias de la región son informadas.
De voces de eruditos, de críticos de los medios, de activistas de paz, de figuras religiosas, y de expertos de Oriente Medio "Paz, Propaganda & la Tierra Prometida" analiza con cuidado y explica cómo -- por el uso del idioma, encuadrando y el contexto -- la ocupación israelí de Cisjordania y Gaza se queda escondido en los medios de noticias, y en la colonización israelí de los territorios ocupados aparecen ser una defensiva antes que una ofensiva.
El documental explora también las maneras que los periodistas de EE.UU., por razones que van desde la intimidación a una falta de investigación completa, han llegado a ser complices al llevar a cabo la campaña de relaciones publicas de Israel.
Como nucleo, el documental formula preguntas acerca de la moralidad y el papel del periodismo, y de la relación entre medios y política.
Personas entrevistadas en PPTP incluyen a: Seth Ackerman, Mjr. Stav Adivi, Rabino Arik Ascherman, Hanan Ashrawi, Noam Chomsky, Robert Fisk, Neve Gordon, Toufic Haddad, Sam Husseini, Hussein Ibish, Robert Jensen, Rabbi Michael Lerner, Karen Pfeifer, Alisa Solomon, y Gila Svirsky.

A CAUSA PALESTINA

Videos, documentários e filmes sobre a Causa Palestina

Existem inúmeros documentários muito interessantes que nao é possivel achar em lugar algum.

É muito importante a divulgação da Causa Palestina.

Paz Propaganda Y La Tierra Prometida (Conflicto, medio oriente) Israel-Palestina http://www.orkut.com/FavoriteVideoView.aspx?uid=16370270410173390099&ad=1170347430divine intervetion:http://www.youtube.com/watch?v=9BtRsEBK500jenin jenin: (esse é otimo)http://www.youtube.com/watch?v=CRxplROKXhs&mode=related&search=tem um novo agora q saiu se chama blood and tears:http://www.youtube.com/results?search_query=Isidore+Rosmarin+&search=Search

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Brasileiro confundido com Homem-Bomba

Jean Charles de Menezes foi confundido com um homem-bomba
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071016_jeancharles.shtml


Balas usadas em Jean Charles eram 'para morte instantânea', diz especialista



As balas utilizadas pela polícia britânica para matar o brasileiro Jean Charles de Menezes, confundido com um homem-bomba, foram projetadas "para matar instantaneamente", disse um especialista em armamentos num tribunal em Londres nesta segunda-feira.


O julgamento, na Corte de Old Bailey, em Londres, avalia se a Polícia Metropolitana se colocou ilegalmente o público em risco durante a ação, ocorrida na estação de metrô de Stockwell, em 22 de julho de 2005.


A força nega ter violado a Lei de Segurança e Higiene no Trabalho e responde a acusações de haver cometido "falhas fundamentais" na forma como conduziu a operação que culminou na morte do brasileiro.


O especialista, que usa o pseudônimo "Andrew" para proteger seu anonimato, disse que a decisão de usar esse tipo de munição foi tomada para ajudar as operações da polícia na procura pelos responsáveis por atentados a bomba fracassados em Londres, no dia 21 de julho.


15/10/2007 - 22h47


Isto está acontecendo: terrorismo e tortura

EUA torturam inocentes suspeitos de terrorismo
Como nós nos tornamos um país onde o fato de gays se casarem é considerado uma abominação, mas a tortura é aceitável?
Bob Herbert

Maher Arar, 34, nasceu na Síria e migrou para o Canadá quando era adolescente.
No dia 26 de setembro de 2002, ao retornar de umas férias com a família na Tunísia, foi preso por autoridades americanas no aeroporto de Kennedy, em Nova York, onde estava em trânsito.
Arar, cidadão canadense, não foi formalmente acusado de nenhum crime.
Mas, como nos diz Jane Mayer, em um artigo cativante e profundamente perturbador na atual edição da revista "New Yorker", ele "foi algemado e teve os pés acorrentados por policiais à paisana. Assim, foi transferido para um jato executivo".
Em um instante, Arar mergulhou em um pesadelo cada vez mais comum, cortesia dos Estados Unidos da América.
O avião decolou do Kennedy, "voou para Washington, continuou para Portland, Maine, e parou em Roma, Itália. Depois, pousou em Amman, na Jordânia."
Qualquer direito que Arar pensasse que tivesse, como cidadão canadense ou apenas como ser humano, foi deixado para trás.
Às vezes, durante a viagem, Arar ouviu os pilotos e sua equipe se identificarem em comunicações de rádio como membros da "Unidade Especial de Remoção".
Ele estava sendo levado, sob ordens do governo dos EUA, para a Síria, onde seria torturado.

O título do artigo de Mayer é "Terceirizando a Tortura".
É um relato detalhado do programa americano assustador e extremamente sigiloso conhecido como "rendição extraordinária". Esse é um dos grandes eufemismos de nossa era.
Rendição extraordinária é o nome que se dá quando a polícia detém indivíduos sem sombra de processo legal e os envia para serem interrogados por regimes famosos por praticarem a tortura. Em termos de mau comportamento, está lado a lado com a contratação de assassinos.
Nossos capangas em lugares como Síria, Egito, Marrocos, Uzbequistão e Jordânia estão torturando suspeitos de terrorismo em nome de uma nação --os Estados Unidos-- que acaba de passar por uma eleição nacional na qual a questão de valores morais foi supostamente decisiva.
Como nos tornamos um país onde gays se casarem é considerado uma abominação, mas a tortura é aceitável?
Como salientou Mayer: "Suspeitos de terrorismo na Europa, África, Ásia e Oriente Médio foram abduzidos por agentes americanos mascarados e forçados a entrar em um jato Gulfstream 5, como o descrito por Arar. Ao chegarem aos países estrangeiros, frequentemente somem. Os presos não recebem advogados e muitas famílias não têm informações de seu destino."

Arar foi levado porque seu nome constava de uma lista de possíveis terroristas.
Ele foi acusado de colaborar com um homem no Canadá cujo irmão era suspeito.
"Apesar de inicialmente tentar afirmar sua inocência, Arar eventualmente confessou qualquer coisa que seus torturadores quisessem", escreveu Mayer.
A confissão sob tortura foi inútil.
Autoridades sírias informaram aos EUA que não encontraram ligações entre Arar e o terrorismo. Ele foi liberado em outubro de 2003, sem jamais ser acusado, e hoje está de volta ao Canadá.
Barbara Olshansky é diretora jurídica assistente do Centro de Direitos Constitucionais, que está representando Arar em um processo contra os EUA.
Pedi a ela que descrevesse o estado físico e emocional de Arar quando foi liberado.
Ela pareceu abalada com a memória.
"Ele não é grande", disse ela. "Tinha perdido mais de 20 kg. Estava com terrivelmente pálido, com os olhos afundados. Parecia uma pessoa morta por dentro."

Qualquer governo que comete, compensa, promove ou fomenta a tortura é uma força maligna no mundo.
E os que se recusam a levantar suas vozes contra algo tão claramente malignos como a tortura são possibilitadores, se não colaboradores.
Nos EUA, há uma noção disseminada, porém enganada, de que todos detidos pelo governo em sua chamada guerra ao terror de fato têm conexões com a atividade terrorista.
Isso é totalmente errado.
Tony Blair conhece um pouco esse tipo de coisa.
Dois dias atrás (9/2), o primeiro-ministro britânico pediu desculpas formalmente a 11 pessoas que foram erroneamente condenadas e aprisionadas por explosões na Inglaterra causadas pelo Exército Republicano Irlandês (IRA), há três décadas.
Jogar fora o Estado de Direito para permitir atos do mal como seqüestro e tortura não é uma política defensável para uma nação civilizada.
É errado.
E nada de bom pode brotar disso.
Publicado originalmente pelo The New York Times em 11 de fevereiro de 2005

domingo, 14 de outubro de 2007

MURO DA SEGREGAÇÃO RACIAL

PALESTINA • 08/01/2004
O Muro da segregação racial na Cisjordânia, é um projeto sionista de nova colonização na Palestina.
por Raed El Arabi : da Direção da União da Juventude Árabe para América Latina (UJAAL)
Um Muro que, na sua conclusão, isola aos palestinos cisjordanos e a metade de seu território, principalmente as zonas urbanas.
Um projeto sionista para uma nova fase de colonização.
Diversas ONGs e setores populares, de todo o mundo tem convocado uma jornada internacional de protestos e mobilizações contra a construção do Muro e do crime sionista contra o povo palestino.
Características do Muro
O muro de concreto gigantesco, comummente conhecido como o Muro de apartheid, ou Muro de Segregação Racial, que está sendo construido pelo governo sionista de Israel na Cisjordânia, não é uma idéia nova, más sim, é apenas uma materialização, do que foi decidido em 1973.

O Muro de 8 metros de altura, é duas vezes mais alto que o anterior muro de Berlim.
Fontes palestinas antecipam que pode alcançar entre 650 a 700 km de longitude, segundo declarações dos radicais do Likud, isso significa, quatro vezes mais longo do que era o comprimento do Muro de Berlim, e 45 metros de largura (em algumas zonas terá um Muro interno e outro externo). 145 Km já estão construidos.
Nem as críticas internacionais, nem as exigências da ONU tem conseguido parar o projeto do governo sionista.
"Não tenho outra alternativa, a separação é a única possibilidade de segurança", "devemos levantar barreiras que impedem a entrada de terroristas suicidas e outros agressores", com estas palavras, argumentou a construção do Muro, o assassino sionista Ehud Barak, quando anunciava no Camp David em julho de 2000, que o projeto será de separação física e económica.

Será equipado com alta tecnologia sofisticado de vigilância, fio farpado, fios elétricos, e rodeado por trincheiras; também haverão patrulhas constantemente.
Os palestinos de 12 cidade que ficarão divididos pelo Muro, terão que pedir licença para cruzá-lo.
O custo total da sua construção se calcula em mais de 1 bilhão de Euros.
O dia 9 de Novembro de 2003, é o dia no qual coincide a queda do Muro de Berlin, quando milhares comemoravam o 14º aniversário da queda do muro de Berlin, o governo sionista de Isreal, nesta data fechou a primeira fase da construção, e inciciou assim no dia 1º de Outubro a segunda.
O texto da declaração foi feita em público imediatamente.

A segunda fase da construção do Muro:

"Está nova fase terá que cobrir a construção de 270 Km: desde o assentamento de Elqana, ao sul de Qalquilya, até o acampamento militar de Ofer, perto da cidade de Ramalah (140 Km); desde o assentamento de Har Gilo, ao sul de jerusalèm, até o assentamento de Carmel, ao sul de Hebrón (115 Km); e 15 Km mais ao longo da fronteira noroeste de Jerusalém"[1].

145 kilómetros do Muro já estão construidos

Algo mais de 145 kilómetros do "Muro de segregação racial", aprovados previamente, pelo governo sionista, já estão práticamente completados.
Ao redor do asentamento de Ariel o muro se encontra a 22 kilómetros da "línha verde"[2], (desviando dentro das terras de Cisjordânia).
Em total 44 assentamentos estarão situados ao oeste do Muro, e 65.000 hectares, um 11.6% de Cisjordânia estará isolado, entre o "Muro" e a "línha verde".
As aldeias de Rummana, Taba e Yanin foram postos num cantão, separados da Cisjordãnia e do resto da palestina por dois muros separados.

Se estima que 100,000 árvores de azeitona e 50,000 de uma variedade ampla de frutas da região, já foram roubados ou destruidos pelo exército sionista, ao longo dos primeiros 112 km do Muro, de acordo com os dados do grupo Palestino de proteção do meio ambiente.

Um relatório da ONU em maio de 2003, refere-se que, o Muro atingirá imensamente Palestinos, em todos os sentidos.
O relatório informa que: "95,000 palestinos permanecerão viver entre o Muro e a Linha Verde (61,000 deles no distrito de Jerusalém) quando se completa."
O relatório confirma que o Muro deixará muitos Palestinos sem acesso a recursos de água[3].

O Muro, afetará seriamente o viver de milhares de Palestinos.
Separa fazendeiros de suas terras, divide as famílias, e muitos ficarão sem tarbalho ou longe dos negócios.
Os pastores foram forçados vender seus rebanhos devido a destruição do pastgem pelo exército sionista.
Algumas ONGs tem denunciado que a primeira fase de construção do Muro tem deixado a 20.000 pessoas sem meio de vida, patrimônio e tem arrasado miles de hectares de terrenos e de poços de agua em Cisjordania.
A organização de direitos humanos israelense, "Btselem", afirmou que o recorrido da "barreira de separação" aprovado pelo governo israelense atingirá diretamente os inteésses de 875.000 palestinos e outros 263.000 ficarão isolados, entre eles 115.000 pessoas encerradas entre o Muro e a "línha verde", que separa a Israel de Cisjordania.

A ONU lava as mãos para não ser cúmplice:
A construção do Muro de segregação racial na Cisjordânia pelo governo sionista de Israel foi objeto de uma massiva condena na Asambléia Geral das Nações Unidas no final do mes de outubro de 2003.
A petição da iniciativa foi dos países árabes, que após uma longa jornada de negociações foi aceita.
A medida foi aprovada por 144 votos a favor, 12 abstenções e 4 em contra, entre eles os Estados Unidos e o Estado sionista de israel.
Com uma amplia maioría, a Assembléia Geral da ONU tem aprovado a resolução que exige de Israel a paralização do Muro.
O embaixador israelense Dan Gillerman, na ONU qualificou a decisão de "farsa".
O observador permanente da Autoridad Nacional Palestina na ONU, Nasser Al-Kidwa, deu seu agradecimento aos países que apoiaram a resolução.
A pesar da resolução da ONU e da condena da comunidade internacional, o governo sionista em resposta, declarou que continuará na construção do Muro.
Nestá resolução se exige de Israel "que paralise e dé marcha atrás na construção do Muro na Cisjordânia e no oeste de Jerusalém.
Segundo declarações da ONU, a Assembléia se manifesta "particularmente preocupada" pelas consequências da edificação deste muro, que "prejudica futuras negociações e fáz físicamente impossível a solução de criar dois Estados", como contempla a 'Estrada do Mapa'.

O Muro é um projeto sionista de colonização:
Se trata de um projeto que tem recebido a condena da comunidade internacional, que o considera uma iniciativa motivada por razões claramente políticas e não só de seguridade.
O Governo sionista argumenta que é necessário construir o Muro para impedir a entrada de atacantes palestinos, que tem matado a centenas de israelenses nos últimos 3 anos.
Os palestinos e a comunidade internacional temem que se trate de uma política de fatos consumados por parte de Ariel Sharon para anexar zonas de Cisjordania.

Declarações da ala radical do Likud, informam que o projeto de separar a Cisjordânia das fronteiras de Jordânia é um projeto que foi estabelecido um pouco antes da Guerra de 1967.
Ao longo da istalação do Muro, este se desvia em várias localidades, de uma forma que respeita os assentamentos dos colonos sionistas, e em grande parte para anexar terrenos agrícolas férteis que pertenceram sempre aos palestinos.

A política racista e expansionista do governo sionista de Israel, vende hoje a idéia de querer através do Muro estabelecer, uma medida de seguridade, para evitar a infiltração dos grupos armados da Intifada, como HAMAS, Al Jihad Islâmica e FPLP, no território ocupado.

Na realidade, o projeto da construção do Muro de segregação racial, não é um passo novo na política de colonização sionista, já que em 1973, Sharon havia declarado na sua visita ao assentamento de Ariel, sobre seu projeto de construir um Muro entre israelenses e palestinos.
E as declarações dos radicais do Likud, confirmam isso.

No verão de 2002, se provocou uma controvérsia no governo de Sharon quando começou a construçaõ do lado leste do Muro, que atingia a "Linha Verde", perto da aldeia Salim, ao oeste de Jenin, onde foram anexadas as terra mais férteis, e os moradores palestinos -os donos- serão deslocados futuramente.
A ala radical do likud, declarou: "a razão de anexar éstas terras é atrair novos colonos judeus no futuro para os novos assentamentos com terras férteis".

A crise à onde vai?

Depois que Sharon tinha falado em Herzliya sobre o Muro e o crescimento demográfico palestino, Benjamin Netanyahu disse:
o problema do Sharon se coloca entre duas escolhas apertadas, entre o aliado estratégico, George W. Bush, e o "amigo" que é eficiente nas eleições israelenses, o líder radical Zaif Hafir, que recusa abandonar nem sequer um único alcance de mão da terra confiscada para alcançar progresso político de segurança.

Sharon sugeriu a idéia de ter eleições prévias dentro de dois meses na qual o eleito será quem daria as escolhas de qualquer acordo, ou a execução do plano de separação ou continuar na confrontação sangrenta com os "suicidas Palestinos".
Acredita-se que esta chance está disponível causar a mudança que ele procura antes das eleições presidenciais norte americanas em novembro de 2004.
Sharon tem se manifestado em várias oportunidades de não reconhecer a "Linha Verde" como uma condição de princípio que expressa sua recusa à Resolução 242 da ONU.
O Likud argumenta que a reivindicação desta Resolução é impossível, o governo sionista de Isreal recusou admitir à Linha Verde como base para negociação.
Sua desculpa é que Palestina não teve fronteiras que foram reconhecidas sob o Mandato Britânico, infelizmente Yasser Arafat em Oslo concordou.
Mas nos últimos três meses, Sharon declarou um número de vezes que ele estava pronto para ajustar o Muro à medidas próximas da "Linha Verde" se os Palestinos assinam o Acordo de Paz de certa maneira que garante implementação de suas condições.
Não só isso, a política de Sharon pode também pôr em perigo de dissolução o governo, porque os partidos religiosos extremos, definitivamente se retirarão da Coalizão de Rightist.
Para evitar encarar crises fatais, ou acontecer o mesmo quando Yitzhak Rabin em 1995 tentou destruir a maioria dos assentamentos e retornar à Linha Verde, foi enfrentado com um "movimento" de protestos violentos que eventualmente levaram a seu assassinato.
Os temores do Estado sionista de Israel do crescimento demográfico palestino e dos ataques da Intifada levarão ao aumento das correntes de oposição para compôr a Intifada.
E éste tipo de crises do sionismo e das negociações de Paz, só fortalecem HAMAS, Al-Jihad Islâmica e a FPLP, assim a Intifada vai fazendo de Abu Alaá outra cópia fracassada de Abu Mazen, e talvez de Sharon outra cópia morta de Y. Rabin. ===========================================================
[1]- Grupo Palestino de Proteção do Meio Ambiente (uma ONG).
[2]-22 de novembro de 1967, resolução 242 do conselho de Segurança da ONU: determina a devolução dos territórios ocupados pelo Estado sionista de Israel na Cisjordâni e Gaza, e determinar uma linha verde, que respeita o território para a criação do Estado palestino.
[3]- Grupo Palestino de Proteção do Meio Ambiente.
Fonte:
PALESTINA1

CRIME NA CISJORDÂNIA

O Muro da Vergonha
CRIME NA CISJORDÂNIA
Seiscentos e oitenta mil palestinos da Cisjordânia irão sofrer
directamente com o muro de separação que está a ser construído por Israel, cuja legalidade será estudada a partir de 23 de Fevereiro pelo Tribunal Internacional de Justiça (CIJ) de Haia.
Cerca de 850 km2 do território da Cisjordânia, com excepção de Jerusalém Leste, cerca de 14,5% daquele total, estarão brevemente no interior deste muro e da linha de armistício de 1949, a chamada linha verde, segundo revela um relatório elaborado pela agência da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
Mais de 274 mil palestinianos que vivem em 122 povoações e cidades irão "viver em regiões fechadas - entre o Muro e a linha verde - ou em enclaves totalmente cercados pelo muro", segundo revela o documento.
Outros 400 mil que vivem a leste daquela linha serão obrigados a atravessá-la em "check-points" para chegar às suas quintas ou locais de trabalho.
"Isto significa que o muro afectará directamente mais de 680 mil palestinianos, o que representa 30% da população da Cisjordânia", revela o relatório da ONU.
Apenas 11% do traçado do muro, que se estende por 700 quilómetros, coincide com a "linha verde", que separa a Cisjordânia de Israel.
Pelo seu traçado sinuoso, que avança em profundidade na Cisjordânia, a linha de separação, uma vez terminada, será muito mais longa do que a linha verde, segundo a mesma fonte, adiantando ainda que "os danos causados pela destruição de terras e de bens para a construção do muro são irreversíveis e os palestinianos correm o risco de não se conseguirem impor economicamente ainda que a situação política melhore no terreno".
Os 180 km de muro já construídos isolaram já povoações inteiras da Cisjordânia dos mercados, dos serviços hospitalares e das escolas.
Para terminar este troço, mais de 1100 hectares de terras particulares palestinianas foram confiscadas e 102 mil árvores arrancadas.
Estas terras, onde trabalha um quarto da população total, são das mais férteis da Cisjordânia e geram em média 900 mil dólares por ano e por km2, isto é, o dobro do que geram os campos noutros locais da Cisjordãnia ou da Faixa de Gaza.

O MURO DA SEPARAÇÃO

foto: cerca em Belém
Israel faz obras para separar israelenses de palestinos


Guila Flintde Belém


Os projetos para separar israelenses de palestinos se intensificaram
Existe uma palavra em hebraico que todos os palestinos sabem dizer: "mahsom", que significa barreira ou ponto de checagem.
Durante os últimos anos, Israel vem desenvolvendo projetos de grandes dimensões que visam criar uma separação fisica entre palestinos e israelenses nos territórios ocupados.
Na Cisjordânia, vivem 250 mil colonos israelenses e mais de 2 milhões de palestinos.
Os assentamentos pontilham toda a Cisjôrdania criando um mapa complexo no qual assentamentos israelenses e cidades, vilarejos e aldeias palestinos se entremeiam.
Em imagens : Belém sob controle dos palestinos

Projetos
Os
projetos de separação têm o objetivo de evitar o encontro entre as duas populações e incluem a construção de cercas e muros, a escavação de fossas, a instalação de bloqueios nas estradas com blocos de concreto e montes de areia e a presença de pontos de checagem militares em locais considerados estratégicos.
Segundo as autoridades israelenses, a meta é garantir a segurança de israelenses, depois que dezenas deles foram mortos por atiradores palestinos tanto nas estradas da Cisjordânia quanto nos assentamentos.
Para os palestinos, a presença desses obstáculos físicos transforma suas cidades e aldeias em prisões e dificulta todos os aspectos da vida da população.
Também está em andamento a construção de estradas periféricas, para contornar as regiões habitadas por palestinos.
Desde o início da Intifada, em setembro de 2000, o tráfego de veículos palestinos nessas estradas foi proibido e elas servem exclusivamente para a movimentação de colonos israelenses.
'Zona de separação'
A cidade de Belém, assim como todas as outras cidades palestinas, está ficando cada vez mais cercada por todos os tipos de obstáculos físicos que impedem a passagem dos habitantes, não só em direção às cidades israelenses como também em direção a outras cidades palestinas e à zona rural.
Ao norte do vilarejo de Beit Sahour, na periferia da cidade de Belém, as autoridades israelenses estão concluindo a construção de um trecho da chamada “zona de separação”.
Segundo porta-vozes israelenses, o objetivo do projeto é impedir que atacantes palestinos saiam de Beit Sahour em direção a Jerusalém.
Rodeando a parte norte do vilarejo se vê um complexo de cercas de arame farpado, cercas eletrônicas e valas.
Entre as cercas está sendo construída uma nova estrada que levará colonos israelenses que moram em assentamentos ao sudeste de Belém para Jerusalém.
Para construir esta estrada foram confiscadas terras agrícolas pertencentes a 5 aldeias palestinas e também parte da área urbana de Beit Sahour.

'Pretexto'
Segundo Jamal Salman, diretor-geral da prefeitura de Belém, o objetivo da cerca ao redor de Beit Sahour não é garantir a seguranca de civis israelenses.
A seguranca é só o pretexto”, disse Salman à BBC Brasil, “mas o objetivo verdadeiro é confiscar mais terras dos palestinos e criar fatos consumados nessa área, pois a cerca não passa na linha verde (fronteira original entre Israel e a Cisjordânia, antes da ocupação israelense na guerra de 1967), mas sim avança nas áreas palestinas”.
Durante o mês de março, os moradores da parte norte de Belém foram informados pelas autoridades israelenses que um muro deverá ser construído, separando o bairro onde eles moram do resto da cidade.
Esse bairro fica junto à
Tumba de Raquel, local de peregrinacao para judeus ortodoxos que acreditam que lá foi enterrada a matriarca.
Desde a ocupação da Cisjordânia, em 1967, a Tumba de Raquel foi gradualmente transformada em uma base militar israelense, e hoje esta cercada por muros e torres de controle, com soldados em guarda 24 horas por dia.
O novo muro, que deverá ter 8 metros de altura, deverá servir para separar os palestinos dos israelenses que vão rezar na Tumba de Raquel.
Amjad Awwad, de 35 anos, é dono de um supermercado nesse bairro.
“Essa sempre foi a área mais próspera de Belém”,
disse Awwad, “mas nos últimos anos, por causa da base militar instalada na Tumba de Raquel, esta região virou uma área morta. Das 80 lojas que havia aqui, 73 já foram fechadas”.

'Gueto'
Cerca de 450 palestinos moram ou trabalham nesta parte de Belém.
Eles temem que a construção do novo muro torne sua vida insuportável.
“Se esse novo muro for construído, Belém será dividida em duas partes e os moradores do bairro vão passar a viver em um gueto”, disse Jamal Salman, da prefeitura, “de um lado haverá o muro com 8 metros de altura e, do outro, a cerca que impede a nossa passagem para Jerusalém”.
O próprio Salman tem uma loja nesse bairro e disse que, se o muro for construído, ele terá que pedir permissão às autoridades israelenses a cada vez que quiser ir de sua casa, que fica no sul de Belém, a sua loja.
A Prefeitura de Belém entrou com um apelo contra a construção do novo muro na Suprema Corte de Justica de Israel.
A Corte pediu esclarecimentos ao Ministério da Defesa.
Os palestinos em Belém esperam que a Corte aceite o apelo e proíba a construção do novo muro.

MARCHA A FAVOR DOS PALESTINOS

Em Porto Alegre, centenas marcham a favor de palestinos

CAIO JUNQUEIRA

Enviado da Folha Online a Porto Alegre

Centenas de pessoas participaram na tarde desta sexta-feira de da "Marcha contra a ocupação da Palestina", no 5º Fórum Social Mundial, em Porto Alegre.

De acordo com os organizadores, 10 mil pessoas estiveram presentes.

No final do ato, eles derrubaram um muro de cerca de 2 metros de comprimento por sete de largura.

O muro construído no local é uma alusão ao que israelenses começaram a construir em junho de 2002 entre Israel e a Cisjordânia, alegando impedir ataques palestinos.

Com gritos contra o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, e contra o presidente dos Estados Unidos, George Bush, os manifestantes percorreram boa parte da orla do rio Guaíba, onde o fórum é realizado.

Natural de Ramallah, na Cisjordânia, Hasan Barghotti é um dos 55 palestinos que veio a Porto Alegre participar dos debates do fórum.

Ele disse que, depois que o muro foi construído por Israel, as perspectivas de paz entre os dois povos diminuíram.

"As agressões ao povo palestino continuam aumentando. Os israelenses destroem nossas casas e as árvores históricas do nosso povo. Com a construção do muro, a paz ficou mais difícil", disse durante a caminhada.

Os embaixadores da Síria e da Palestina participaram do ato junto com centenas de descendentes de palestinos e militantes do PSTU e do PC do B.

O deputado federal Jamil Murad (PC do B-SP) também compareceu.

Ele disse que, devido ao avanço das tecnologias, foi permitido aos brasileiros terem mais informações sobre o que acontece no Oriente Médio.

De acordo com ele, isso fez com que os a maioria dos brasileiros apóie a causa palestina.

"Com o advento da tecnologia moderna, tem sido colocado na mídia opiniões diferentes que facilitam a compreensão, pelos brasileiros, do conflito. Querem condenar os palestinos como terroristas, mas Israel seleciona os civis que mata. Os fatos falam mais que os debates."

Muro

A construção do "muro de proteção" foi requisitada pela direita e esquerda israelenses, após a onda de atentados suicidas que atingiu Israel desde o início da Segunda Intifada (revolta palestina contra a ocupação israelense) no final de setembro de 2000.

Com extensão prevista de 350 km, o "muro de proteção" deve cobrir do norte ao sul a "linha verde" ----limite imposto por Israel após a Guerra dos Seis Dias entre israelenses e árabes, em 1967-- e englobar também o setor oriental de Jerusalém, onde os palestinos pretendem construir um dia a capital do seu Estado.

O complexo defensivo deve ser alto em alguns pontos e ainda terá dispositivos eletrônicos capazes de detectar infiltrações, fossas antitanques e pontos de observação e patrulha.

28/01/2005 - 22h31

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u80425.shtml

sábado, 13 de outubro de 2007

Baghdad Al-Majd

This was the music that was playing few nights before the invasion. May Allah protect Iraq for its people

Iraqi Music Video about the 'Invaders'


Video: Oh Baghdad They killed you
Sing for Iraq (Cante pelo Iraque)

TORTURAS CONTRA IRAQUIANOS

Relatório aponta abusos "sádicos" contra iraquianos
Por Caroline Drees,
Reuters, 1o de maio, 2004

Prisioneiros iraquianos enfrentaram numerosos "abusos criminais sádicos, gratuitos e ostensivos" por parte dos soldados norte-americanos, incluindo sodomia e espancamentos, de acordo com um relatório do Exército dos Estados Unidos citado pela revista New Yorker.
A New Yorker disse ter obtido uma cópia do relatório interno de 53 páginas sobre supostos abusos na famosa prisão Abu Ghraib, perto de Bagdá.
Em um artigo publicado em seu site no sábado, a revista informou que o relatório foi autorizado pelo tenente-general Ricardo Sanchez, o principal oficial dos EUA no Iraque, e ficou pronto em fevereiro.
A edição de 10 de maio da revista chega às bancas na segunda-feira.
O relatório do Exército citou abusos como "quebrar lanternas fosforescentes e jogar o líquido fosfórico nos detentos;
...bater nos prisioneiros com um cabo de vassoura e uma cadeira;
ameaçar os presos homens com estupro;
permitir que um guarda policial militar desse pontos em um detento ferido após ser jogado contra a parede de sua cela;
sodomizar um preso com uma lanterna fosforescente e
talvez com um cabo de vassoura".
Escrito pelo general-de-divisão Antonio Taguba, o relatório afirma que as evidências que provam as acusações incluem "depoimentos detalhados de testemunhas e a descoberta de evidência fotográfica extremamente descritiva".
Uma autoridade da defesa dos EUA, que pediu para não ser identificada, disse que não tinha conhecimento do relatório mencionado pela New Yorker, mas afirmou: "Levamos a sério todos os relatos de abuso de presos. Todas as acusações de maus-tratos são investigadas. Estamos comprometidos a tratar todas as pessoas sob nosso controle com dignidade, respeito e humanidade. O Exército dos EUA agiu imediatamente em todos os casos de suposto abuso".

Investigação em curso
A notícia do relatório militar aparece dias depois da divulgação de fotos mostrando abusos dos soldados dos EUA contra prisioneiros iraquianos.
As fotos mostraram soldados norte-americanos sorrindo, fazendo poses ou sinal de positivo enquanto prisioneiros iraquianos aparecem nus, empilhados ou simulando atos sexuais uns com os outros.

O presidente dos EUA, George W. Bush, se disse na sexta-feira profundamente aborrecido com o abuso, mas afirmou que apenas "poucas pessoas" deveriam ser responsabilizadas.
Ele defendeu a conduta das forças de ocupação norte-americanas, enquanto a Casa Branca tenta controlar a repercussão negativa das fotos no Iraque e no mundo árabe.

Um jornal britânico também publicou fotos mostrando soldados britânicos aparentemente urinado em um prisioneiro de guerra iraquiano algemado.
O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, disse no sábado que o abuso dos presos iraquianos é "completa e totalmente inaceitável"...

TORTURAS: MUITAS COISAS A SABER

A nódoa da tortura persiste
Por Reed Brody
Publicado em
Folha de São Paulo

15 de maio de 2005

"Na verdade, Abu Ghraib é só a ponta do iceberg."

Reed Brody, porta-voz e advogado especial da Human Rights Watch

Um ano se passou desde a publicação das primeiras fotografias de soldados dos EUA humilhando e torturando detentos da prisão de Abu Ghraib, no Iraque.
Enquanto as fotografias horrorizavam o mundo, Washington tentava caracterizá- las como incidente isolado, obra de algumas "batatas podres".
O presidente dos EUA, George W. Bush, referiu-se ao caso como "conduta abominável por parte de alguns soldados americanos que desonraram nosso país, sem consideração pelos nossos valores".
Mas agora já sabemos que o único aspecto realmente excepcional dos horrores de Abu Ghraib foi terem sido fotografados.
Na verdade, Abu Ghraib é só a ponta do iceberg.
Ao redor do mundo, em um grande arquipélago de centros de detenção, divulgados ou secretos, os Estados Unidos estão brutalizando muçulmanos detidos em nome do combate ao terrorismo.
Na baía de Guantánamo, em Cuba, relatórios de agentes do FBI recentemente revelados testemunham detentos acorrentados sendo forçados a sentarem-se em seus próprios excrementos.
Esses documentos apenas vieram agravar relatos anteriores de presos forçados em posições dolorosamente estressantes, de detentos humilhados por interrogadoras mulheres, e de prolongado abandono dos mesmos a temperaturas extremamente quentes ou frias.
No Afeganistão, onde ao menos nove prisioneiros morreram sob a custódia dos Estados Unidos, os detidos têm sido severamente espancados por guardas e interrogadores, privados de sono por extensivos períodos e intencionalmente expostos ao frio intenso.
Ao menos 11 suspeitos de serem membros da Al Qaeda e com toda probabilidade muitos mais, simplesmente "desapareceram".
A CIA os está retendo em locais não-divulgados, sem nenhuma notificação a seus familiares, sem acesso ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha e sem supervisão de como estão sendo tratados, colocando-os efetivamente fora da proteção da lei.
Alega-se que o detido Khalid Shaikh Mohammed, supostamente um idealizador dos atentados de 11 de Setembro, foi submetido à técnica do "submarino": amarrado com correias a uma tábua e submergido à força para sofrer o pavor de ser afogado.
Cerca de 100 a 150 detidos foram "entregues" a países onde a tortura é de rotina.
Por exemplo, Maher Arar, cidadão canadense detido na cidade de Nova York durante uma transferência entre dois vôos, foi mandado para a Síria.
Depois de liberado, dez meses mais tarde, ele descreveu as repetidas torturas de que foi vítima, freqüentemente com cabos e fios elétricos.
Em um aeroporto na Suécia, agentes dos Estados Unidos encapuzaram e drogaram dois cidadãos egípcios e de lá os conduziram ao Egito, em um avião alugado pelo governo norte-americano.
Também esses detidos proporcionaram detalhados relatos de tortura incluindo choques elétricos.
Mamdouh Habib, um Australiano sob a custódia dos americanos, foi transportado do Paquistão ao Afeganistão, de lá para o Egito e em seguida para Guantánamo.
Agora, de volta à Austrália, Habib alega que, no Egito, foi dependurado em um gancho na parede, golpeado e submetido a choques elétricos.
Esse padrão de maus-tratos passando por vários países não é resultado de ações de soldados individuais que desobedeceram regras, mas sim das decisões assumidas por oficiais superiores para dobrar as regras, ignorá-las ou deixá-las de lado.
No entanto, somente soldados rasos, como os reservistas do Exército -a recruta Lynndie R. England e o especialista Charles A. Graner Jr.-, estão sendo acusados porque foram fotografados em Abu Ghraib, enquanto os seus mandantes continuam livres de culpa.
Há um mês apenas o Exército eximiu de todo delito o general Ricardo Sanchez, ex-comandante supremo das forças norte-americanas no Iraque.
Mas foi esse mesmo general Sanchez quem concedeu autoridade aos interrogadores em Abu Ghraib de utilizar cães para aterrorizar os detidos, que assim fizeram e agora sabemos que aconteceu.
Ainda há muita coisa que não sabemos.
Diretrizes supostamente assinadas pelo presidente Bush autorizando a CIA a estabelecer centros de detenção secretos e a "entregar" suspeitos a países praticantes de tortura continuam sendo confidenciais.
Muitas outras fotos e vídeos demonstrando maus-tratos de prisioneiros permanecem sob sigilo.
Apesar das diretrizes terem sido adotadas em nome do combate ao terrorismo, os maus-tratos generalizados contra prisioneiros muçulmanos certamente têm sido benéficos para a Al Qaeda.
Tais atos por parte dos Estados Unidos também constituem um desafio direto à defesa dos direitos humanos em todo o mundo.
Perpetradores de atrocidades, como o Sudão e o Zimbábue, têm se deleitado em citar os maus-tratos dispensados pelos Estados Unidos aos seus prisioneiros para desviar críticas à própria má conduta.
Porém mais inquietante de tudo talvez seja a idéia que os Estados Unidos tenham se convertido em uma nação que considera a tortura como algo aceitável.
Em janeiro deste ano, apesar de todo o dano causado, o secretário da Justiça dos EUA, Alberto Gonzales, continuava insistindo em que não havia nenhum impedimento para que a CIA dispensasse tratamentos cruéis, degradantes ou desumanos ao interrogar cidadãos não-americanos fora dos Estados Unidos.
Para poder limpar a nódoa de Abu Ghraib, os Estados Unidos terão de processar os oficiais superiores que ordenaram ou tacitamente perdoaram as torturas, confessar aquilo que o presidente autorizou e repudiar de uma vez por todas os maus-tratos a prisioneiros.
Também disponível em INGLÊS

IRAQUE: UM "ETERNO PESADELO" PARA GENOCIDAS, CRIMINOSOS E TRAIDORES

"OBVIUS"

"GENERAL EUA: IRAQUE É UM PESADELO SEM FIM
Esse tal Sanchez, um torturador genocida, nada mais que isso, pelo menos disse a verdade.
Foi interessante ele dizer que são incompetentes e corruptos os líderes políticos dos EUA.
Na mosca.
E a derrota no Iraque vai ter consequências muito maiores que a derrota no Vietnã, porque vai haver um redesenhamento geo-estratégico no OM, com o Irã assumindo papel de destaque e os EUA cada vez mais longe do ouro negro da região.
E os tais "príncipes" da Arábia Saudita que se cuidem,pois o povo saudita já está cansado de sofrer nas mãos deles com o apoio dos ianques.
E os palestinos sairão ganhando também, porque israel vai ficar sem pai nem mãe, pois depois da derrota para o Hizzbollah, perdeu a utilidade para os americanos.
E como sempre dizemos,se for necessário para continuar a conseguir o petróleo do OM, os EUA entregam a cabeça de israel aos árabes numa bandeja de prata.
Te cuida, Tio Sam, teu futuro não é bom não.
Te cuida, israel, teu pescoço vai ser colocado à venda".

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

LEMBREM-SE DOS PALESTINOS

Tenho recebido inúmeros e-mails de leitores indignados com o comportamento da mídia diante do acidente da TAM e das vaias contra o presidente Lula durante a abertura dos jogos pan-americanos.
Poderia citar outros fatos, mas creio que não vem ao caso.
No entanto, gostaria apenas de salientar que esse comportamento dos detentores dos meios de comunicação é regra geral (não consigo enxergar exceções) todas as vezes que se julgam prejudicados em seus interesses.
Agora os leitores imaginem o que é ler e assistir há mais de 60 anos a esse mesmo comportamento (diria odioso até) dessa mesma mídia em relação aos palestinos.
Têm o seu país ocupado,
dividido,
seus lares demolidos,
seus hospitais destruídos,
suas escolas fechadas,
seus alunos e professores perseguidos e assassinados e,
como se não bastassem tais brutalidades,
são denominados pela mídia de terroristas.
Isso mesmo!
Acusam os naturais da terra, que perderam tudo (e que hoje são confinados no maior campo de concentração de que se tem notícia), de terroristas e a seus algozes de pacifistas.
Por isso, lembrem-se dos palestinos todas as vezes que se sentirem injustiçados.

posted by bourdoukan

ALGO DE NOVO NA PALESTINA

http://free-palestine.deviantart.com/art/Who-is-Goliath-now-26711773
Há algo de novo na Palestina

Recebo do palestino Mohsen Ismaíl, residente na Faixa de Gaza o seguinte e-mail:

Em nome de Deus, Clemente e Misericordioso.
Caro Jirges
Diga aos seus leitores, David mudou de religião.
Agora ele é muçulmano.
Jirges
Diga aos seus leitores, Golias virou israelense.
Fala inglês e pilota tanques contra nosso povo.
Jirges
Peça aos seus leitores para prestarem atenção.
Além das pedras, nossas crianças estão ficando especialistas no manejo das fundas.
E que mestre melhor do que Davi na arte do manejo da funda?
Jirges
Há algo de novo na Palestina.
É o guerreiro David, cansado de ver o seu nome usado em vão.
Há algo de novo na Palestina.
É o muçulmano David contra o infiel Golias.
É o que me dizem os filhos de Alláh!
Al hamdu-lilLáh

posted by bourdoukan
http://blogdobourdoukan.blogspot.com/2007_08_01_archive.html