No dia 27 de junho de 2003, o The Washington Post publicou a seguinte declaração do etílico presidente Bush:
“Os Estados Unidos comprometeram-se a eliminar a tortura no mundo inteiro e travamos esta luta a título de exemplo. Convoco todos os governos a se unirem aos Estados Unidos e à comunidade dos Estados de direito no sentido de proibir, investigar e denunciar quaisquer atos de tortura e impedir outras punições cruéis e desumanas”.
Como sempre acontece nessas ocasiões, a mídia de todo o mundo transcreveu essas declarações como advertência genérica aos muçulmanos que, como se sabe agora sofriam terríveis torturas na base americana de Guantanamo e nas prisões iraquianas.
Ou seja, a mídia pilantra advertia os torturados e poupava os torturadores.
E hoje, passados três anos o chefe do setor antitortura da ONU, Manfred Nowak, afirma que a questão da tortura no Iraque está pior neste momento que à época do regime de Saddam Hussein, deposto em 2003 pelos EUA.
Segundo o documento da organização, 6.599 iraquianos morreram de forma violenta nos dois últimos meses:
"Corpos encontrados no Instituto Médico Legal freqüentemente apresentam marcas de torturas graves, incluindo ferimentos com ácido e queimaduras aparentemente feitas com substâncias químicas, pedaços de pele e olhos arrancados, ossos quebrados, além de dentes removidos ou danificados com o uso de choque elétrico e pregos", informa o relatório.
E ainda há gente que acredita que os americanos invadiram o Iraque para “implantar a democracia”.
posted by bourdoukan
http://blogdobourdoukan.blogspot.com/2006_12_01_archive.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário