Odeiam Saddam porque ele nacionalizou o petróleo iraquiano
“Sanguinário”, além de ladrão, é “baby” Bush
Fraudou as eleições norte-americanas, bombardeou civis indefesos e trama latrocínio no Iraque para tomar petróleo
Não há nada que deixe tão histéricos os bucaneiros ianques e seus lacaios na imprensa, com as mãos manchadas do sangue de homens, crianças, mulheres e idosos em todo o mundo, promotores de tortura, esto-cadores de armas de destruição em massa, mentirosos inveterados, contumazes fraudadores de eleições e instaladores de ditaduras, do que alguém que não se submete a eles.
O Usurpador Bush fraudou as eleições americanas, bombardeou civis no Afeganistão e sustenta, apóia e financia o banho se sangue do SS Sharon na Palestina.
Além disso, foi um dos que fraudou os balanços de sua empresa e vivia de dar golpes na praça, lesando os americanos.
Não é à toa que ele insulta o Presidente Saddam Hussein, exatamente no momento em que trama bombardear o povo iraquiano – inclusive com toneladas de matéria radioativo – e quer fazer isso, descaradamente, para pôr a mão no petróleo iraquiano, 112 bilhões de barris de reservas comprovadas.
Isto é, quer cometer um massacre para roubar, em suma, um latrocínio em massa.
É para isso que Bush enviou para o Golfo milhares de soldados, porta-aviões, mísseis e aviões de guerra: para uma nova carnificina, que, deliram, conseguirá o que não puderam com a guerra de 1991 e 12 anos de bloqueio.
O objetivo é o butim do petróleo, ansiado pela Exxon, Chevron, Shell e toda a quadrilha petroleira.
O que já nem é escondido, com a mídia imperial cheia de “informações” sobre o “espólio de guerra”, “ocupação de anos”, “remodela-gem do Iraque” e “empresas americanas se preparando para a reestruturação dos campos de petróleo”.
Enfim, a confissão do assalto - e de que é ladrão.
AVÔ FOI NOTÓRIO NAZISTA
Notório boçal, o pequeno Bush tem uma necessidade compulsiva de mostrar a seu pai que não é um zero-à-esquerda, que é capaz e que, inclusive, é mais macho do que Bush-senior, e que vai conseguir o que o pai tentou e fracassou:
submeter o Iraque e roubar o petróleo.
Apesar, é bom lembrar, de que o pai desse rebento foi um dos maiores canalhas que o imperialismo ianque já produziu, com passagem pelo covil de assassinos denominado CIA.
E, já que estamos falando nisso, o avô era um nazista que teve três empresas, que ajudavam Hitler, nacionalizadas pelo grande presidente Roosevelt.
Embusteiro, Bush mente desbragadamente sobre o governo e o povo do Iraque.
Projetando as taras do Império, atribui a Saddam a “cobiça da conquista”... “com armas de destruição em massa” – quando são os EUA que estão empan-turrados de armas nucleares, químicas e biológicas e com dezenas de novos armamentos em teste.
Mas há um motivo para tanto frenesi em “demonizar” Saddam.
Foi este quem comandou em 1972 a nacionalização do petróleo, enfrentando o cartel anglo-americano que roubava toda a riqueza do país.
Não é à toa que Saddam é tão odiado por essa gente, e a quadrilha de Bush vê nele a própria encarnação do mal.
Era também assim que esses bandidos viam o nacionalizador do nosso petróleo, o grande presidente Getúlio.
Foi o escritor de “discursos” de Bush, um certo David Frum, autor da expressão “eixo do mal” – Bush é incapaz até mesmo de inventar sozinho essa indigência - quem revelou em livro que a decisão da agressão foi tomada logo após o 11 de Setembro, não porque existisse qualquer ligação ou ameaça do Iraque, mas simplesmente porque, como a Casa Branca constatara, “perdemos o predomínio no Oriente Médio”.
A maciça presença de sauditas no revide ao Império, de súbito, escancarou o risco corrido pelos EUA na sua principal reserva petrolífera.
Então, arrumar um pretexto para agredir o Iraque tornou-se mera questão de tempo.
PANTOMIMA IANQUE
Assim, Bush mentiu sobre as “armas” do Iraque”, enquanto transportava suas armas de destruição em massa para o Golfo, e atribuiu ao líder da revolução iraquiana a tortura que a CIA andou praticando e ensinando no mundo inteiro, fato amplamente documentado na América Latina, na Ásia e na África, e conhecido na própria pele por milhares de patriotas e democratas.
Bush vem fazendo de tudo para sabotar e inviabilizar as inspeções, inclusive anunciando que vai à guerra sem o Conselho de Segurança da ONU.
Eis o porquê da pantomina de Colin Powell no CS, do tubo de ensaio vazio de “antraz” – para aterrorizar americanos incautos -, às gravações dos “oficiais iraquianos” conversando entre si “yeah”, “yeah”, “yeah?”, “yeah”, como ridicularizou o jornalista inglês Robert Fisk.
“Me poupem”, reclamou este.
De modo que as desculpas dos lacaios para o seu servilismo não procedem.
Saddam é o líder de uma grande revolução;
o Iraque, apesar do bloqueio, é um país árabe que avançou intensamente no progresso da sua sociedade, da democracia à saúde, educação, moradia, e também quanto à soberania, independência e capacitação tecnológica.
Não há maior democracia do que aquela em que o povo assumiu o controle do país.
Aliás, não existe democracia onde o povo não decide nada, onde meia-dúzia de magnatas controla tudo – a economia, o Estado, a mídia.
Esta é exatamente a situação dos EUA, e só isso explica que um débil mental sem qualquer qualificação esteja no poder.
Agora, os lacaios deviam lembrar que couro de lacaio é sempre mais fino que o do amo.
Mas tanto quanto a este, quanto aos segundos, se se meterem a besta, há 23 milhões de iraquianos prontos para os fritarem em óleo fervente.
O Iraque, inclusive, vai pedir à Comissão do Fiscalização do Bloqueio que libere a importação de sacos pretos, que é para não faltar tão útil apetrecho no caso de chegar a carne-de-canhão prometida por Bush.
ANTONIO PIMENTA
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