Resistência Iraquiana: eventos da
semana – 25 a 29 de junho
Por dentro das ações da Resistência Iraquiana
Anunciamos a todos os nossos leitores essa nova coluna do Oriente
Médio Vivo. Se trata de uma tentativa de ilustrar claramente as
operações que acontecem em solo iraquiano, contendo detalhes que
as redes de mídia de massa ignoram. Para isso, contamos com o
apoio do correspondente oficial do Oriente Médio Vivo no Iraque,
Salim Alabasi, diretamente da cidade de Al-Basrah.
Resistência Iraquiana: eventos da
semana – 25 a 29 de junho
O dia 25 de junho foi marcado por um ataque da Resistência
Iraquiana contra um comboio de mercenários estadunidenses – os
supostos “serviços de segurança”, como a mídia ocidental os
descreve. O ataque aconteceu na região sunita de Az-Zubayr, a 15
km ao sul de Al-Basrah, aproximadamente às 7h55, horário de
Meca. A ação iniciou-se como de costume, instalando bombas
improvisadas na estrada em que passaria o comboio. Quando
detonada a bomba, homens da Resistência surpreenderam as
forças de ocupação ao sair de uma casa residencial a poucos
metros do local. Após uma breve troca de tiros, três mercenários da
invasão foram mortos, e a Resistência completou a operação sem
feridos.
No dia 26, mais um intelectual iraquiano foi morto por atiradores
misteriosos. O assassinato aconteceu na capital iraquiana, Bagdá,
aproximadamente às 9h10, horário de Meca. A vítima foi o Dr.
Nuhad ‘Abd ar-Rahman ar-Rawi, vice-presidente da Universidade
de Bagdá e um importante professor de engenharia civil. O ataque
aconteceu no bairro de Al-Bayya’, quando o intelectual deixava a
sua casa. Pelo menos 250 intelectuais iraquianos foram mortos
desde a invasão do país pelos Estados Unidos em 2003.
Cerca de 7
mil professores foram forçados a deixar o Iraque desde então.
mil professores foram forçados a deixar o Iraque desde então.
As
fontes iraquianas culpam os mercenários estadunidenses pela
“limpeza intelectual” do país, que havia começado com misteriosos
assassinatos na véspera da invasão em 2003.
O dia 27 foi marcado por um comunicado de ameaça da Resistência
Iraquiana contra membros do atual governo-fantoche do país, com
relação à votação da nova lei de controle de petróleo imposta pelos
Estados Unidos (leia sobre em Oriente Médio Vivo, Edição 59).
fontes iraquianas culpam os mercenários estadunidenses pela
“limpeza intelectual” do país, que havia começado com misteriosos
assassinatos na véspera da invasão em 2003.
O dia 27 foi marcado por um comunicado de ameaça da Resistência
Iraquiana contra membros do atual governo-fantoche do país, com
relação à votação da nova lei de controle de petróleo imposta pelos
Estados Unidos (leia sobre em Oriente Médio Vivo, Edição 59).
O
comunicado afirma que a lei “representa um grave perigo para o
nosso futuro e a vitória dos líderes estadunidenses em um dos seus
objetivos em ocupar o nosso país”. Eles ameaçam “punir os
colaboradores de tal plano” e, se a nova lei for passada, “iremos de
todas as maneiras lutar contra o roubo de nossos recursos em
todos os cantos do país”.
No dia 28 ocorreram dois ataques misteriosos em bairros mistos
entre sunitas e xiitas no Iraque. Dois carros-bomba foram detonados
nos bairros de Al-Mansur e Al-Bayya’, respectivamente, deixando
cerca de 35 mortos e 50 feridos. Nenhum grupo iraquiano se
responsabilizou, como é costume ser feito pós-ataques, pelo
incidente.
comunicado afirma que a lei “representa um grave perigo para o
nosso futuro e a vitória dos líderes estadunidenses em um dos seus
objetivos em ocupar o nosso país”. Eles ameaçam “punir os
colaboradores de tal plano” e, se a nova lei for passada, “iremos de
todas as maneiras lutar contra o roubo de nossos recursos em
todos os cantos do país”.
No dia 28 ocorreram dois ataques misteriosos em bairros mistos
entre sunitas e xiitas no Iraque. Dois carros-bomba foram detonados
nos bairros de Al-Mansur e Al-Bayya’, respectivamente, deixando
cerca de 35 mortos e 50 feridos. Nenhum grupo iraquiano se
responsabilizou, como é costume ser feito pós-ataques, pelo
incidente.
Desde 2004, misteriosos carros-bomba tem destruído a
união de sunitas e xiitas no Iraque – de acordo com a Associação
de Estudiosos Islâmicos do Iraque, os ataques fazem parte da
estratégia de “dividir e conquistar” das forças de invasão.
O dia 29 foi marcado por um enterro em massa de civis na cidade
de Al-Fallujah, na província de Al-Anbar. Após um mês de cerco na
cidade conduzido pelas forças de ocupação, supostamente para
“punir os insurgentes”, famílias iraquianas unidas saíram para
enterrar seus familiares, mortos após constantes bombardeios
estadunidenses, em uma grande cerimônia. Os 78 corpos foram
levados pelas ruas da cidade, e em seguida enterrados juntos, sob
forma de protesto contra as forças de invasão e em gesto de união
entre os iraquianos.
união de sunitas e xiitas no Iraque – de acordo com a Associação
de Estudiosos Islâmicos do Iraque, os ataques fazem parte da
estratégia de “dividir e conquistar” das forças de invasão.
O dia 29 foi marcado por um enterro em massa de civis na cidade
de Al-Fallujah, na província de Al-Anbar. Após um mês de cerco na
cidade conduzido pelas forças de ocupação, supostamente para
“punir os insurgentes”, famílias iraquianas unidas saíram para
enterrar seus familiares, mortos após constantes bombardeios
estadunidenses, em uma grande cerimônia. Os 78 corpos foram
levados pelas ruas da cidade, e em seguida enterrados juntos, sob
forma de protesto contra as forças de invasão e em gesto de união
entre os iraquianos.
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