quarta-feira, 4 de julho de 2007

GOVERNO AMERICANO NEGA PLANO PARA ATACAR O IRAQUE



29 de abril, 2002 - Publicado às 09h59 GMT

Governo americano nega plano para atacar o Iraque

Iraque é acusado de não permitir inspeção de armas


O governo dos Estados Unidos negou que tenha definido a estratégia militar para lançar um ataque contra o Iraque e afastar Saddam Hussein do poder.


O porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, afirmou que o presidente americano, George W. Bush, "não tem nenhum plano em sua mesa" para derrubar o líder iraquiano.


As declarações de Fleischer foram a resposta a uma reportagem publicada pelo jornal The New York Times, que revelou supostos planos do governo americano para um ataque contra o Iraque, no começo do ano que vem, com cerca de 250 mil soldados.


De acordo com fontes citadas pelo jornal, o governo americano teria descartado as outras duas hipóteses que estava estudando para agir no Iraque - o apoio a um golpe promovido por forças iraquianas de oposição e a utilização de aliados iraquianos em um ataque contra Saddam.

Outras opções


Fleischer disse que Bush está estudando "outras possibilidades" para o Iraque e ainda vai definir a melhor opção para forçar uma mudança de governo no país.


O Iraque, junto com o Irã e a Coréia do Norte, foi um dos países chamados pelo presidente americano como parte de um "eixo do mal".


O governo americano acusa o Iraque de apoiar o terrorismo e tentar desenvolver armas nucleares, biológicas e químicas.



(Saddam Hussein fez 65 anos no domingo)




No fim de uma visita de cinco dias aos Estados Unidos, o príncipe Abdullah, da Arábia Saudita, manifestou oposição ao envio de tropas americanas ao Iraque.


Abdullah afirmou que cabe ao governo iraquiano decidir se os inspetores de armas da ONU devem receber a permissão para voltar ao país ou não.


A comissão de desarmamento da ONU retirou seus inspetores do Iraque em dezembro de 1998, reclamando que o governo de Saddam Hussein estava negando o acesso a lugares suspeitos.


Logo depois, Estados Unidos e Grã-Bretanha lançaram uma ofensiva militar para destruir supostos esconderijos de armas nucleares, químicas e biológicos no Iraque.

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