Conferência de Anápolis
Imperialismo marca conferência para formação de um Estado palestino fantoche
25 de novembro de 2007
25 de novembro de 2007
O departamento de Estado norte-americano confirmou na quarta-feira (21) a realização da conferência internacional sobre o Oriente Médio, marcada para o dia 27 de novembro na cidade de Anápolis, no estado de Maryland.
"Tenho o prazer de anunciar que no dia 27 de novembro os Estados Unidos receberão o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, o presidente da Autoridade Palestina (ANP), Mahmud Abbas, membros do comitê da Liga Árabe, do Conselho de Segurança das Nações Unidas, do G8, e outros atores importantes do cenário internacional, para uma conferência em Anápolis, Maryland", confirmou o porta-voz do departamento de Estado, Sean McCormack (AFP, 21/11/2007).
Foram convidados ao todo autoridades de 49 países e instituições, mas os EUA tentam convencer mais países árabes considerados chaves a enviarem seus delegados ao encontro, como a Síria, que se compromete a participar da conferência somente se a questão das Colinas de Golã entrarem na pauta.
O território sírio está ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, ocorrida em 1967, na qual foram ocupados também Faixa de Gaza, Cisjordânia e Península do Sinai.
Numa demonstração amistosa com Abbas, o governo israelense anunciou durante a semana uma lista com centenas de nomes de presos palestinos que deverão ser libertados antes do encontro.
Ao todo são 431 nomes, todos membros do Fatah, partido de Abbas, e nenhum está vinculado a atentados contra israelenses.
Israel tem mais de 11 mil presos palestinos e a libertação destes é uma das principais reivindicações da ANP.
Israel tem mais de 11 mil presos palestinos e a libertação destes é uma das principais reivindicações da ANP.
Entre julho e outubro deste ano, ao menos 350 presos foram soltos, a maioria membros do Fatah.
O governo de Ehud Olmert quer um acordo com Abbas e o Fatah, e não com o povo palestino, que vive em situações subumanas por causa do boicote do imperialismo na Faixa de Gaza.
O governo de Ehud Olmert quer um acordo com Abbas e o Fatah, e não com o povo palestino, que vive em situações subumanas por causa do boicote do imperialismo na Faixa de Gaza.
Esta é também uma oferta em troca do apoio de Abbas ao reconhecimento do Estado hebreu em área palestina.
Após sete anos desde o fracasso das últimas conversações sobre a formação de um Estado palestino, o imperialismo tenta agora mais do que nunca promover uma conferência para a institucionalização de um Estado lacaio aos seus interesses.
http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=1808
Após sete anos desde o fracasso das últimas conversações sobre a formação de um Estado palestino, o imperialismo tenta agora mais do que nunca promover uma conferência para a institucionalização de um Estado lacaio aos seus interesses.
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