Liberdade imediata a Saddam Hussein
A prisão do chefe de governo do Iraque, Saddam Hussein, é conseqüência da violação imperialista da autodeterminação dos povos.
A prisão do chefe de governo do Iraque, Saddam Hussein, é conseqüência da violação imperialista da autodeterminação dos povos.
A nação iraquiana foi invadida e está ocupada militarmente pelos Estados Unidos por razões econômicas e estratégicas.
A maior potência exerce o poder de ditadura mundial, munida de uma capacidade bélica gigantesca.
A total desintegração de um poder de Estado nacional pela ocupação militar e a edificação de um outro poder sob o comando externo dos Estados Unidos expõem a face ditatorial do imperialismo.
O governo das multinacionais e do capital financeiro procura mascarar a ditadura imperialista com a farsa de levar a democracia ao Iraque em substituição ao regime carrasco de Saddam Hussein.
Institui um governo títere e corrompe as lideranças de etnias que compõem o povo iraquiano.
O Estado iraquiano está cercado pelos tanques dos invasores e quem o comanda são os generais norte-americanos.
Essa ditadura do capital imperialista conta com a resistência de uma guerra de guerrilha e não consegue ganhar o apoio unificado do povo iraquiano.
A caça à cúpula governamental de Saddam, anunciada ao mundo em cartas de baralho e oferecida recompensa de milhões de dólares a delatores, foi traçada como condição para destruir a resistência e estabilizar um poder títere.
A prisão de Saddam, apresentada em condições humilhantes, constitui um ponto alto da estratégia norte-americana de domesticar os iraquianos.
Os meios de comunicação do mundo inteiro foram acionados para apresentar um rato de esgoto e estabelecer antecipadamente o julgamento da pena de morte.
Quase no mesmo instante em que os porta-vozes do imperialismo incentivam a população mundial a parabenizar o chefe do imperialismo Bush, as forças militares que ocupam o Afeganistão assassinam uma centena de crianças.
E, a olhos vistos, os milhares de manifestantes iraquianos que protestavam contra a prisão de Saddam são metralhados nas ruas.
Sobre o sangue da população oprimida, Bush monta a farsa do julgamento de Saddam.
Não foi o povo iraquiano que derrubou seu governo e não será ele que ajustará contas de seus crimes.
O imperialismo precisa dar a impressão de que limpa a humanidade de um facínora.
Na verdade, pisoteia a autodeterminação dos povos e exerce sua ditadura mundial.
É contra esse poder e a barbárie dos opressores dos povos semicoloniais que os trabalhadores e a juventude devem defender liberdade imediata a Saddam Hussein e fora os Estados Unidos do Iraque.
Erson Martins, Diretor da Apropuc.
Erson Martins, Diretor da Apropuc.
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