O caso dos atletas cubanos repatriados pelo governo brasileiro vai cedendo a fatos mais importantes no noticiário e está praticamente desaparecido das páginas dos jornais.
Sobreviveu ainda em algumas colunas, destacando-se a que foi publicada na última quarta-feira pelo jornalista Élio Gaspari na Folha de São Paulo.
Satírico e alegórico, faz crítica ferina ao ministro da Justiça, forçando a barra, pois é notória a distância que separa o petista gaúcho do comunismo.
Outros, menos hábeis, regurgitam sua bílis, grosseiros, mal-educados e inábeis que demonstram ser.
Outros, menos hábeis, regurgitam sua bílis, grosseiros, mal-educados e inábeis que demonstram ser.
Incapazes de qualquer raciocínio inteligente, usam como recurso a ofensa. Foi o caso de um tal Glauco Fonseca para quem a posição dos comunistas relativamente ao aludido caso é “um primor de safadeza e desfaçatez”.
O despautério não merece resposta, mas o leitor deve ser informado de como se conduzem os escribas da direita, os cultores do neoliberalismo, serviçais e estipendiários do império.
Certamente era em gente dessa espécie que Balzac pensava quando se referia ao jornalismo como “lupanar do pensamento”.
O intento de envenenar as relações do Brasil com Cuba é recorrente nos porta-vozes da direita brasileira, tanto na mídia como na esfera política.
O intento de envenenar as relações do Brasil com Cuba é recorrente nos porta-vozes da direita brasileira, tanto na mídia como na esfera política.
Mas as relações entre o nosso país e a Ilha revolucionária caribenha são sólidas, independentemente de qualquer campanha negativa.
Desde o reatamento das relações diplomáticas, durante a Nova República em 1985, até agora, nunca houve qualquer questão relevante que dispusesse os dois países em campos antagônicos.
Até mesmo os governos conservadores anteriores a Lula respeitaram Cuba e mantiveram com o país caribenho relações corretas, dentro dos critérios profissionais e universalistas do Itamaraty.
Em tempos mais remotos, quando o ex-presidente Jânio Quadros lançou os princípios da política externa independente, inaugurando nova etapa da diplomacia brasileira, o Brasil foi favorável a uma posição de convivência democrática com o país que acabara de fazer a vitoriosa Revolução.
Ao longo dessas décadas Cuba fez muitos amigos e admiradores no Brasil e não somente entre aqueles para quem a Revolução cubana foi e é fonte de inspiração.
Cuba granjeou prestígio entre os brasileiros pela dignidade e firmeza de suas posições, pelas suas atitudes solidárias, por sua franqueza e transparência.
Por isso fracassarão as tentativas de envenenar as relações desse valoroso país com o Brasil.
Quanto à tentativa de atacar Cuba e suas instituições a partir de posições obscurantistas, reiteramos:
Quanto à tentativa de atacar Cuba e suas instituições a partir de posições obscurantistas, reiteramos:
Cuba resiste e avança porque seu povo protagoniza incessantemente a luta de idéias, está imbuído de valores progressistas, de pensamentos e ideais revolucionários.
É um povo que defende os valores da solidariedade, do progresso coletivo e do internacionalismo.
São valores praticados em todas as atividades sociais, inclusive no esporte.
Nisso reside sua superioridade.
Difícil de entender para quem cultua o individualismo, o mercantilismo, o mercenarismo e sucumbiu à moral degenerada da sociedade capitalista senil.
José Reinaldo de Carvalho*
Diretor de Comunicação do Cebrapaz
Diretor de Comunicação do Cebrapaz
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