Oxfam: Iraque tem a pior condição de vida da história
A ocupação do Iraque e a violência que irrompeu em sua esteira esconde uma crise humanitária gigantesca, com oito milhões de iraquianos — um em cada três — necessitando ajuda emergencial imediata, relata a Ong britânica Oxfam e a NCCI, uma rede de organizações que trabalham em prol dos iraquianos, em relatório divulgado na última segunda-feira (30/7).
O relatório das agências, intitulado "Respondendo ao desafio humanitário no Iraque", diz que ao mesmo tempo que a situação alarmante da violência é a maior questão que os iraquianos enfrentam, o governo do Iraque e outros governo influentes (leia-se ocupantes) devem fazer mais para satisfazer as necessidades básicas da população em relação a água, saneamento, alimentação e abrigo.
De acordo com o relatório, 4 milhões de iraquianos, ou 15% da população do país, regularmente não têm dinheiro suficiente para comprar comida.
Cerca de 70% deles não têm acesso a água potável, enquanto no início da ocupação, em 2003, o índice se encontrava em 50%.
Continuando, cerca de 43% da população está abaixo da linha de pobreza e 15% não têm o que comer regularmente.
Continuando, cerca de 43% da população está abaixo da linha de pobreza e 15% não têm o que comer regularmente.
28% das crianças estão desnutridas, enquanto em 2003 esse número atingia 19%.
Em relação a educação o índice é mais alarmante, já que 92% das crianças sofrem de problemas que impedem o aprendizado, devido principalmente ao clima de medo reinante no país.
Mais de dois milhões de pessoas, a maioria mulheres e crianças, estão vagando desabrigadas pelo país, enquanto outros dois milhões se tornaram refugiados, vivendo a maioria na Síria e na Jordânia.
Jeremy Hobbs, diretor da Oxfam International, afirma que a violência atual mascara o aumento da crise humanitária.
Em relação a educação o índice é mais alarmante, já que 92% das crianças sofrem de problemas que impedem o aprendizado, devido principalmente ao clima de medo reinante no país.
Mais de dois milhões de pessoas, a maioria mulheres e crianças, estão vagando desabrigadas pelo país, enquanto outros dois milhões se tornaram refugiados, vivendo a maioria na Síria e na Jordânia.
Jeremy Hobbs, diretor da Oxfam International, afirma que a violência atual mascara o aumento da crise humanitária.
"A desnutrição entre as crianças aumentou dramaticamente e serviços básicos, arruinados por anos de bloqueio econômico e guerra, já não são suficientes para o povo iraquiano", conta.
Hobbs acredita que o governo iraquiano deveria combater a crise de forma efetiva, aumentando a parcela daqueles que recebem alimentos e dinheiro do governo.
Entretanto, as organizações defendem que somente o fim do conflito deve ser a maior prioridade para todos aqueles que estão envolvidos no Iraque.
Hobbs acredita que o governo iraquiano deveria combater a crise de forma efetiva, aumentando a parcela daqueles que recebem alimentos e dinheiro do governo.
Entretanto, as organizações defendem que somente o fim do conflito deve ser a maior prioridade para todos aqueles que estão envolvidos no Iraque.
Para as ONG's que agem no Iraque, o governo e as tropas de ocupação devem respeitar suas obrigações morais e legais, a ponto de não ameaçar os civis ou suas propriedades.
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=22358
Nenhum comentário:
Postar um comentário