sábado, 12 de janeiro de 2008

Guantânamo

A Baia de Guantánamo fica localizada no sul da ilha de Cuba e tem cerca de 111,9 km² de área.
A baía foi concedida aos Estados Unidos como estação naval em 1903, em troca do pagamento de 4 085 dólarespor ano.
Da base de Guantánamo, existe uma dependência chamada Navassa, ilha desabitada com 5 km², situada entre a Jamaica e o Haiti.
É na base naval americana da baía que se encontram os prisioneiros das guerras do Afeganistão e Iraque.
Fidel Castro tentou em vão desfazer a concessão, e desde então, em sinal de protesto, nunca utilizou o pagamento do aluguel pago pelos EUA, que se mantém no mesmo valor até hoje.
Ao redor da base encontra-se ainda o único campo minado do ocidente.
A manutenção da base de Guantánamo não encontra amparo em nenhuma convenção internacional e, por isto, não há como fiscalizar o que acontece em seu interior. Os presos muitas vezes não possuem direito a advogados, visitas ou sequer a um julgamento. Existem denúncias de tortura.
Os Estados Unidos não permitem que a ONU inspecione as condições da base e do tratamento recebido pelos prisioneiros.
Tal situação tem requerido alguma atenção por parte dos mídia internacionais, uma vez que supostamente viola a convenção de Genebra e os direitos humanos.

Campo delta em Guantánamo, uma base militar estado-unidense em solo cubano.
Base Naval
Tornou-se célebre após a implantação, a quinze quilômetros da cidade com o mesmo nome, da base naval dos Estados Unidos da América de Guantánamo.
É no interior desta base que se encontra a Prisão de Guantánamo (Campo Delta), com uma área de 117,6 km² e alugada (arrendada) pelo governo dos EUA ao Governo de Cuba pela soma irrisória de 4 085 dólares anuais.
Cuba reivindica esse território.
Prisão de Guantánamo
Desde janeiro de 2002, depois dos violentos ataques terroristas de 11 de setembro, estão encarcerados nesta base militar prisioneiros (muitos são afegãos e iraquianos) acusados de ligação aos grupos Taleban (Taliban) e Al-Qaeda, numa área excluída ao controle internacional no que concerne às condições de detenção dos mesmos.
Segundo a Cruz Vermelha internacional, e o próprio FBI [1], estes prisioneiros são vítimas de tortura, desrespeitando assim os direitos humanos e a convenção de Genebra[1] [2].

Segundo a Anistia Internacional, já se passaram mais de cinco anos desde que os primeiros detentos foram enviados pelos Estados Unidos à sua base naval na baía de Guantánamo, em Cuba.
Apesar da generalizada condenação internacional, centenas de prisioneiros políticos, de mais de 30 nacionalidades, lá permanecem sem nenhuma acusação formal, e sem esperança de obter um julgamento justo.
Segundo a Anistia Internacional, "Guantánamo é o símbolo da injustiça e do abuso, e deve ser fechada".

Nenhum comentário: