Manifestações no mundo todo contra Guantánamo
Ainda bem que existe a Anistia Internacional para denunciar DESRESPEITOS ABSOLUTOS aos direitos humanos como o CAMPO DE CONCENTRAÇÃO E DE TORTURAS de Guantánamo. Não é à toa que babybush é o ser mais odiado do planeta, e os EUA nunca foram tão mal vistos como nestes tempos.
posted by Jaime Munhoz
Manifestações no mundo marcam aniversário da base de Guantánamo
LONDRES (AFP) — Manifestações marcaram nesta sexta-feira o sexto aniversário da abertura do campo de detenção americano de Guantánamo em diversas capitais européias, principalmente em Londres, onde dezenas de manifestantes reproduziram as condições dos presos.
A Anistia Internacional mobilizou ativistas na Suécia, Irlanda, Paraguai, Filipinas e Barein, entre outros países, para exigir o fechamento da prisão por onde passou até agora mais de 800 homens e adolescentes acusados por Washington de terrorismo, sem a possibilidade de julgamento e sem direito a um advogado ou a ver sua família.
Vestindo uniformes de cor laranja, parecidos com os dos prisioneiros do campo, os manifestantes protestaram nas proximidades da embaixada dos Estados Unidos em Londres.
Os "detentos" estavam cercados por "guardas" com uniformes militares, alguns com cães, que davam diversas ordens como a de pôr as mãos na cabeça, segundo um jornalista da AFP presente no local.
A manifestação foi organizada pela Anistia Internacional, que exige o fechamento do campo localizado na base naval americana de Guantánamo, em Cuba. O campo recebeu seus primeiros prisioneiros da "guerra contra o terrorismo" no dia 11 de janeiro de 2002.
Na quinta-feira à noite, duas jaulas de aço, cujas dimensões correspondem às das celas do campo, foram colocadas em frente à embaixada americana em Londres. Durante toda a noite, militantes vestidos com roupas cor de laranja se revezaram nas celas.
A Anistia denuncia o fato de que o campo "continua a existir em um vazio jurídico", que 275 pessoas ainda estejam detidas lá "fora de qualquer legislação", e pede seu "fechamento imediato", explicou à AFP Sarah Burton, uma diretora da organização de defesa dos Direitos Humanos.
Manifestações similares foram realizadas por toda a Europa: em Roma, entre 30 e 40 pessoas se reuniram, levando bandeirolas com as inscrições "Fechem imediatamente Guantánamo" ou "Ponham fim às detenções ilegais".
Em Atenas, doze militantes se manifestaram diante do Parlamento grego.
LONDRES (AFP) — Manifestações marcaram nesta sexta-feira o sexto aniversário da abertura do campo de detenção americano de Guantánamo em diversas capitais européias, principalmente em Londres, onde dezenas de manifestantes reproduziram as condições dos presos.
A Anistia Internacional mobilizou ativistas na Suécia, Irlanda, Paraguai, Filipinas e Barein, entre outros países, para exigir o fechamento da prisão por onde passou até agora mais de 800 homens e adolescentes acusados por Washington de terrorismo, sem a possibilidade de julgamento e sem direito a um advogado ou a ver sua família.
Vestindo uniformes de cor laranja, parecidos com os dos prisioneiros do campo, os manifestantes protestaram nas proximidades da embaixada dos Estados Unidos em Londres.
Os "detentos" estavam cercados por "guardas" com uniformes militares, alguns com cães, que davam diversas ordens como a de pôr as mãos na cabeça, segundo um jornalista da AFP presente no local.
A manifestação foi organizada pela Anistia Internacional, que exige o fechamento do campo localizado na base naval americana de Guantánamo, em Cuba. O campo recebeu seus primeiros prisioneiros da "guerra contra o terrorismo" no dia 11 de janeiro de 2002.
Na quinta-feira à noite, duas jaulas de aço, cujas dimensões correspondem às das celas do campo, foram colocadas em frente à embaixada americana em Londres. Durante toda a noite, militantes vestidos com roupas cor de laranja se revezaram nas celas.
A Anistia denuncia o fato de que o campo "continua a existir em um vazio jurídico", que 275 pessoas ainda estejam detidas lá "fora de qualquer legislação", e pede seu "fechamento imediato", explicou à AFP Sarah Burton, uma diretora da organização de defesa dos Direitos Humanos.
Manifestações similares foram realizadas por toda a Europa: em Roma, entre 30 e 40 pessoas se reuniram, levando bandeirolas com as inscrições "Fechem imediatamente Guantánamo" ou "Ponham fim às detenções ilegais".
Em Atenas, doze militantes se manifestaram diante do Parlamento grego.
Com os olhos vendados e alguns acorrentados, eles estavam ajoelhados sobre um falso gramado com espreguiçadeiras, sob uma placa indicando "Guantánamo, hotel 50 estrelas".
Uma manifestação também foi realizada nos Estados Unidos no National Mall em Washington para exigir ao governo Bush o fechamento do campo.
Uma manifestação também foi realizada nos Estados Unidos no National Mall em Washington para exigir ao governo Bush o fechamento do campo.
Um documento neste sentido assinado por 1.100 parlamentares do mundo inteiro e por cerca de 100.000 cidadãos americanos deve ser enviado à Casa Branca, segundo a Anistia.
Seis anos depois da chegada a Guantánamo dos primeiros prisioneiros dos Estados Unidos em sua "guerra contra o terrorismo", no dia 11 de janeiro de 2002, ninguém foi julgado e tudo indica que o centro de detenção da base naval de Cuba permanecerá por muito tempo em funcionamento.
Os apelos para o fechamento da prisão da base naval americana se multiplicam novamente no mundo com a chegada do aniversário de sua criação.
Há quase dois anos o governo americano insiste em sua determinação em fechar a prisão. "Mas devido a questões legais não houve muitos avanços", reconheceu há poucos dias o secretário de Defesa, Robert Gates.
Seis anos depois da chegada a Guantánamo dos primeiros prisioneiros dos Estados Unidos em sua "guerra contra o terrorismo", no dia 11 de janeiro de 2002, ninguém foi julgado e tudo indica que o centro de detenção da base naval de Cuba permanecerá por muito tempo em funcionamento.
Os apelos para o fechamento da prisão da base naval americana se multiplicam novamente no mundo com a chegada do aniversário de sua criação.
Há quase dois anos o governo americano insiste em sua determinação em fechar a prisão. "Mas devido a questões legais não houve muitos avanços", reconheceu há poucos dias o secretário de Defesa, Robert Gates.
09/01/2008 - 06h42
Dois ex-presos de Guantánamo comparecem a tribunal em Londres
Dois ex-presos de Guantánamo comparecem a tribunal em Londres
Dois ex-presos da base americana de Guantánamo (Cuba), residentes no Reino Unido, compareceram hoje ao Tribunal de Westminster de Londres.
Jamil al-Banna, um jordaniano de 45 anos, e Omar Deghayes, um líbio de 38, retornaram ao Reino Unido em dezembro.
Jamil al-Banna, um jordaniano de 45 anos, e Omar Deghayes, um líbio de 38, retornaram ao Reino Unido em dezembro.
Eles permaneceram na prisão de Guantánamo por cinco anos.
A Espanha requer a sua extradição por supostamente pertencerem a uma célula da Al Qaeda.
Logo após chegar a território britânico, em 19 de dezembro, Banna e Deghayes foram detidos. Havia uma ordem de detenção válida em toda a União Européia, devido à sua suposta participação numa célula da organização terrorista Al Qaeda na Espanha.
Os dois pagaram fiança de 69,5 mil euros e estão em liberdade, mas deverão comparecer hoje ao tribunal.
Logo após chegar a território britânico, em 19 de dezembro, Banna e Deghayes foram detidos. Havia uma ordem de detenção válida em toda a União Européia, devido à sua suposta participação numa célula da organização terrorista Al Qaeda na Espanha.
Os dois pagaram fiança de 69,5 mil euros e estão em liberdade, mas deverão comparecer hoje ao tribunal.
Eles têm que cumprir um toque de recolher, viver em suas residências e usar um dispositivo eletrônico de vigilância.
Banna, pai de cinco filhos, recebeu a ajuda da atriz e defensora dos direitos humanos Vanessa Redgrave, que pagou a metade da fiança.
Banna, pai de cinco filhos, recebeu a ajuda da atriz e defensora dos direitos humanos Vanessa Redgrave, que pagou a metade da fiança.
Deghayes também foi ajudado pela atriz britânica, que contribuiu com 20,25 mil euros.
Cerca de 300 homens continuam presos no centro de detenção de Guantánamo, aberto pelos Estados Unidos em 2002 após a operação militar contra o regime taleban no Afeganistão.
Cerca de 300 homens continuam presos no centro de detenção de Guantánamo, aberto pelos Estados Unidos em 2002 após a operação militar contra o regime taleban no Afeganistão.
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