quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Honoráveis Ativistas: Fidel e Gabo


García Márquez nasceu em 6 de março de 1928 em Aracataca, no litoral caribenho. Estudou direito, mas logo se apaixonou pelo jornalismo, que ele considera a melhor profissão do mundo, algo que marcou profundamente a sua carreira de escritor. Militante apaixonado, viveu anos fora de seu país, se tornou um dos maiores defensores de Fidel Castro, comprou briga com os americanos e chegou a fazer greve contra o ditador chileno Pinochet, ameaçando parar de escrever.
http://www.tvcultura.com.br/entrelinhas/colaboradores.asp?colabresenhaid=16


Castro, um leonino independente, livre, autoritário e... admirado


O Prêmio Nobel colombiano Gabriel García Márquez disse sobre Castro, seu amigo pessoal: "seu modo de escrever parece com o de um profissional. Corrige uma mesma frase várias vezes, a apaga, tenta escrevê-la de novo, e não é raro que busque uma palavra durante vários dias, consultando dicionários".


LIVRO: Gabriel García Marquéz e Fidel Castro Angel Esteban - ÂmbarObservações: Ano de Edição: 2007N.º de Páginas: 380
Sinopse





Relato da amizade de duas das mais carismáticas personagens do nosso tempo.


Através de documentos e testemunhos, a verdadeira história da sua relação, nos bons e maus momentos.


Angel Esteban e Stephanie Pandrelli destacam em seu livro "Gabo e Fidel, el paisaje de una amistad" (2004) que quando García Márquez descreve Bolívar, "em alguns momentos, parece quase uma biografia de Fidel". Isso ocorre "sobretudo quando chega às últimas conseqüências de suas decisões revolucionárias ou políticas, desafiando os ataques dos inimigos, demonstrando seu valor e seu otimismo como quem não vê os perigos ou não quer vê-los", destacam os autores.


García Márquez disse que Bolívar "não tinha a paciência dos bons jogadores, era agressivo e mal perdedor", enquanto ressalta em seu ensaio "Fidel, el oficio de la palabra", que "esteja onde, quando e com quem estiver, Fidel Castro vai vencer. Não acredito que haja pior perdedor em todo o mundo".





García Márquez foi um dos maiores defensores do regime cubano e amigo pessoal de Fidel Castro.



Polemista ardoroso, meteu-se em uma série de brigas com críticos dos regimes comunistas, entre eles Vargas Llosa, que o chamou de "cortesão de Fidel" em 1986.



Em 1994, Gabriel demonstrou mais um vez ser um grande polemista quando afirmou que "pelos notáveis artistas e intelectuais que possui, a Argentina não merece o governo que tem".



Recebeu uma resposta do então presidente da Argentina, Carlos Menen, na mesma moeda:"que vá viver em Cuba com esse senhor (Fidel Castro), se não se incomoda por um homem estar há 36 anos no governo". ,



http://www.speculum.art.br/module.php?a_id=328

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