terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

PELA UNIDADE E SOBERANIA DO IRAQUE




"The Iraqi leadership believes that the Palestinians - and it does not matter who they are and how we [in Iraq] view one figure or another - are not terrorists. The Palestinians fight and struggle with legitimate means... it is a legitimate activity which we support explicitly and not in secret..."
Iraqi Deputy Prime Minister, Tareq Aziz, in response to the speech of US President Bush, MBC Television, 14 September 2002.

Tareq Aziz enfrenta ‘corte’ do invasor e homenageia Sadam

“Tive a honra de trabalhar com o herói Sadam, responsável pela unidade e soberania do Iraque”, afirmou Tareq com altivez na corte-farsa montada por Bush para funcionar no QG ianque da Zona Verde

Em plena corte-farsa de Bush, no interior do QG da invasão em Bagdá, o vice-primeiro-ministro iraquiano, Tareq Aziz, prestou nessa segunda-feira dia 5 sua homenagem ao “herói Sadam”e afirmou ainda que foi o Irã, “com gás cianeto”, que “matou milhares de curdos em Halabja, e não o Iraque”.

“O governo do qual fiz parte não cometeu genocídio contra o povo curdo”, reiterou o líder iraquiano, que compareceu como testemunha do ex-ministro da Defesa Sultan Hachim, no assim-chamado, pelo invasor, ‘caso Anfal’.

“Tive a honra de trabalhar com o herói Sadam, responsável pela unidade e soberania do Iraque”, afirmou Tareq com altivez, apesar de seu conhecido estado precário de saúde e ao qual o invasor se nega a dar cuidados.

Tais declarações levaram o fantoche Mohamed Oreib Al Kalifa, que encena ser “juiz” chefe, a tentar silenciá-lo com ameaças.
Ao que Tareq reagiu com ironia: “já sou um prisioneiro. Que mais pode me fazer?”.
Depois de Sadam, é Tareq a face mais conhecida no mundo inteiro da revolução iraquiana.
Também de sua amplitude, um cristão, companheiro de sunitas, xiitas, curdos, turcomentos – todos iraquianos.

ANFAL

O ‘caso Anfal’ não passa de um apêndice da principal peça de propaganda do governo ianque contra a revolução iraquiana, e de demonização de Sadam, a tragédia de Halabja, onde cinco mil foram mortos por ataque com gás venenoso durante a guerra Irã-Iraque.
Tareq foi, pois, direto à questão.
“As armas químicas usadas naquele tempo que causaram a morte de milhares de pessoas [em Halabja] eram feitas de gás cianeto e não de gás mustarda. Quem tinha esse gás era o Irã, não o Iraque”, destacou.

“O ataque químico à aldeia curda de Halabja foi cometido pelos iranianos em uma ofensiva contra a população curda”, assinalou Tareq.
Ele acrescentou que a ofensiva iraniana com armas químicas em 1988 “é confirmada por documentos internacionais”.
Isso ficou estabelecido até mesmo através de relatórios do Pentágono, como um “publicado em 1989 e disponível na internet”, lembrou.
Também citou um artigo de Milton Viorst na revista norte-americana “New Yorker”.

Tareq apontou outro indício de que o governo iraquiano nada tinha a ver com Halabja.
Nas conversações de 1991, entre os líderes iraquianos e uma delegação curda que incluía o atual ‘presidente’ Jalal Talabani, “sobre compensações para as vítimas curdas da guerra”, Halabja não foi “sequer mencionada por qualquer das partes”, registrou.

Aliás, por todo o Oriente Médio, foi o Iraque, a revolução de Sadam, que mais direitos concedeu aos curdos.
Direito de ter sua língua, escolas, assembléia.
A única condição era a de que se reconhecessem como iraquianos e a grande maioria dos curdos se integrou na revolução, inclusive de armas na mão, contra os iranianos, na época – como testemunhou o correspondente de então do “Guardian”, Patrick Cockburn.
Que também considerou impossível que “182 mil curdos” fossem mortos nessas imediações e isso não transpirasse imediatamente.

ANALISTA DA CIA

Provavelmente o relatório a que Tareq se refere trata-se do estudo conduzido pelo analista sênior da CIA sobre o Iraque no decorrer da guerra Irã-Iraque e professor da Escola de Guerra dos EUA, Stephen Pelletiere, que concluiu que “foi gás iraniano que matou os curdos, não iraquiano”.
De acordo com sua investigação para o Pentágono, “as condições dos corpos dos civis curdos indicaram que eles tinham sido mortos por um agente sanguíneo – isto é, um gás à base de cianeto – que, como se sabe, era usado pelo Irã’.
Os iraquianos – que tinham gás mostarda, que atua por princípio diferente – “não tinham agentes sanguíneos na época”.

O relatório a que Tareq aludiu, desmonta, portanto, a fantasia reacionária do “exército de Sadam jogando gás venenoso no seu próprio povo”.
Não se trata de uma peça contra o Irã, como alguns poderiam alegar, porque diz que “a tragédia de Halabja ocorreu no decorrer de uma batalha entre iraquianos e iranianos – estes últimos no controle da cidade – que definiria o estratégico controle da maior represa do país, Darbanddikhan, e assim, das águas do Tigre e do Eufrates”.
Portanto, se deu no meio de uma batalha e não tendo civis curdos como alvo.
Como destacou Pelletiere, “os civis que foram mortos tiveram o infortúnio de serem pegos no meio disso”.

Quanto ao ‘Anfal’, não passa de uma projeção, sobre os líderes revolucionários iraquianos, dos crimes de guerra de que são useiros e vezeiros os capos do império, como está aí o próprio Iraque, Afeganistão, Vietnã, Coréia para serem exemplos.
Se, como alegam os invasores ianques, seus fantoches e mariposas, “foram mortos 182 mil curdos”, passados quatro anos de ocupação no Iraque inteiro e 16 anos de “autonomia da região” curda, todo dia devia ter alguém achando uma, duas covas em massa, ainda mais com os invasores dispostos a premiar com verdinhas.
Também já deveria ter aparecido alguém, algum renegado, que teria participado da matança, para dar “detalhes”.
Mas não encontram nada porque não há nada.


terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A maioria dos Brasileiros votou no Lula

Isso é evidentíssimo!!!
Não adianta reclamar pois a Verdade aí está!
Lula, Presidente do BRASIL!
O povo estava cansado das mesmices de sempre, farto de acreditar em vão!
Entrava um, saía outro e as "coisas" iam de mal a pior!
Por que não acreditar no OUTRO LADO DA HISTÓRIA, que sempre tentaram ocultar e ver que a moeda tem dois lados e só um era o sorteado ao bel prazer de uma minoria gananciosa e pouco interessada nas questões sociais, nas políticas de acordos internacionais que, ao invés de beneficiarem o povo como um todo, apenas beneficiavam "uns & outros"!
Muitos são maus perdedores e preferem morrer a dar o braço a torcer.
São pessoas prepotentes, extremamente preconceituosas, muito bem “informadas” por jornalistas desinformados, com formação profissional deficiente e, por isso mesmo, extremamente preconceituosas, que vivem valores vigentes na década de 40, 50.
Para estes, o certo seria o presidente Bush invadir o Brasil, pois segundo as “informações” que recebem da mídia desinformada e irresponsável, o Iraque tem hoje um dos melhores padrões de vida do mundo(sic)!
Pena que eles afirmem isso, mas não se disponham a ir morar lá definitivamente...
Outros, os mais “conservadores” vivem os valores do século 18, e, por conseqüência - para eles - o Brasil ainda é uma colônia.
Para estes, é incompreensível que o rei de Portugal tolere que o Lula fique desviando para o Bolsa família dinheiro que deveria ser enviado à matriz...
Há ainda os “graduados”, os “baxaréus” que praticamente compraram o diploma, porque, durante toda a sua vida acadêmica, sempre gazetearam e jamais leram UM único livro, fazendo suas “colas” de apostilhas - e que não suportam serem governados por um simples torneiro mecânico, sem “diproma”, um “anaufabeto”.
posted by Silv@

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Satélites espiões dos EUA em colisão com a Terra

A notícia não é uma invenção comunista, nem está num site da Bolívia ou da Venezuela.

E as fontes são do governo americano: Eis a notícia na sua íntegra:

“Sáb, 26 Jan, 09h03

Um grande satélite de espionagem dos Estados Unidos perdeu energia e propulsão, e poderá colidir com a Terra entre fevereiro e março, informam fontes do governo americano.

O satélite, que está fora de controle, pode conter material perigoso e não se sabe em que parte do planeta cairá.

As autoridades falaram sob a condição de que seus nomes não fossem revelados.

"As agências apropriadas estão monitorando a situação", limitou-se a afirmar um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Gordon Johndroe. "Diversos satélites caíram sem causar danos ao longo dos anos. Estamos buscando opções para mitigar qualquer possível dano que o satélite venha a causar".

Ele não comentou a possibilidade de o satélite ser desviado por um míssil. Disse que seria inadequado discutir detalhes no momento.

Um alto funcionário do governo americano afirmou que congressistas e governos estrangeiros estão sendo informados da situação. A maior reentrada descontrolada de um aparelho espacial americano foi a do Skylab, uma estação espacial de 78 toneladas que saiu de órbita em 1979. Seus destroços caíram, sem causar danos, numa parte remota da Austrália. Em 2000, engenheiros da Nasa conseguiram guiar a queda do Observatório Compton de Raios Gama, dirigindo-o para o Oceano Pacífico. Autoridades acreditam que, em 2002, os restos de um satélite de 3 toneladas caíram como "chuva" sobre o Golfo Pérsico”

FONTE:http://br.noticias.yahoo.com/s/26012008/...

Sobre satélites espiões, para quem quiser saber mais sobre o assunto:

Satélites são poderosas ferramentas de estratégia militar. As imagens captadas por satélites são informações estratégicas preciosas, que se tornam cada vez mais imprescindíveis nas operações de defesa internacionais, bem como nas decisões táticas da guerra moderna. É tal a dependência, que esses artefatos passaram a ser conhecidos como os olhos e ouvidos da inteligência militar. Se já é grande a capacidade de resolução dos satélites comerciais, que observam o dia-a-dia das cidades, o rastreamento efetuado por um satélite militar de uso exclusivo do Pentágono (o ministério da Defesa norte-americano), pode atingir impressionante visualização, fornecendo localizações geográficas para mísseis e bombas e dando suporte a todas as ações militares. Sem os satélites, seria impossível manter conectadas todas as forças bélicas. Aviões, submarinos, navios e tanques só se comunicam porque os satélites funcionam como antenas, captando e retransmitindo informações traduzidas por impulsos elétricos. Esses verdadeiros espiões eletrônicos são lançados ao espaço por foguetes e milhares estão em órbita no espaço, mas não há estatísticas oficiais. Há veículos de várias nacionalidades, russos, israelenses, chineses, franceses, até brasileiros. A maior parte, entretanto, é norte-americana. Desde o lançamento do Corona, primeiro satélite de reconhecimento usado pela CIA, em 1958, foi impressionante o desenvolvimento científico e tecnológico da área. A resolução das imagens obtidas por satélites militares sempre foi um segredo guardado a sete chaves. Mas, desde 1994, quando os serviços de imageamento por sensoriamento remoto deixaram de ser um privilégio das instituições militares e agências de espionagem internacionais, essas imagens foram ficando cada vez mais acessíveis para quem tiver poder aquisitivo para comprar.Satélite Ikonos, com exploração civil e militar Além dos satélites Landsat e Ikonos, cuja exploração é militar e comercial, existem satélites especializados em observação puramente militar, como o Lacrosse, o USA 144 e o Keyhole (buraco da fechadura, em inglês, conhecido pela sigla KH) que são capazes de recolher imagens em movimento quase em tempo real, pois são equipados com câmaras que possuem capturadores eletroópticos e infravermelhos, e têm uma capacidade de definição (menor detalhe identificável) que chega a 10 centímetros.

Como os satélites foram utilizados no Afeganistão.

A caçada a Osama Bin Laden e seus seguidores da Al Qaeda, no Afeganistão, foi feita por uma constelação de satélites militares e comerciais. Assim como o acompanhamento das tropas das forças de países que apoiavam o Taleban, como o Iraque, o Irã e o Paquistão, foram monitoradas pela inteligência militar dos EUA por meio de satélites de espionagem. Apesar de seus próprios satélites serem capazes de obter imagens muito precisas, o Departamento de Defesa norte-americano, adquiriu direitos exclusivos de imagens feitas por satélites comerciais do território do Afeganistão. O objetivo era obter uma visão completa do território afegão e impedir que qualquer outro país ou veículo de imprensa, tivesse acesso às imagens da zona de conflito. Segundo a Agência Estado, foi firmado um contrato com a empresa Space Imaging Inc., com sede em Denver, da ordem de milhões de dólares, para o fornecimento de imagens feitas pelo satélite comercial Ikonos, contratado com exclusividade. Um executivo da empresa afirmou que os EUA pagaram não apenas pelos direitos exclusivos, mas pelo tempo que o satélite esteve sobre a área de conflito, o que impede que qualquer pessoa possa ter acesso a essas fotos. As melhores imagens feitas pelo satélite Ikonos têm precisão de um metro, o que significa que se pode distinguir objetos com essa dimensão máxima. O satélite opera a 680km de altura e dá uma volta ao redor da Terra em 98 minutos.

Com tanta tecnologia, estariam contados os dias de Bin Laden?

Não, respondem unanimemente os especialistas, citando o ocorrido na Guerra do Golfo quando Saddam Hussein sempre escapou dos olhos eletrônicos.

"Do espaço, tem-se uma visão vertical. Os satélites vêem principalmente o topo da cabeça de alguém. Identificar uma pessoa do alto não é possível", explica Steven Aftergood, da Federação de Cientistas Americanos (FAS).Tecnologia não está isenta de falhas. Hoje em dia as guerras são administradas a milhares de quilômetros do front. São os satélites espiões que decidem qual área deve ser atacada. O bombardeio só começa depois das regiões serem fotografadas. O piloto de um avião bombardeiro tem autonomia próxima a zero para identificar e lançar um alvo, ou seja, não é ele quem toma as decisões. Os ataques são realizados pelas chamadas bombas inteligentes, guiadas por GPS (Global Positioning System) ou laser. Estas armas recebem dados continuamente enquanto voam em direção ao alvo e têm uma margem de erro de dois metros. Qualquer atraso na transmissão de informações, interferência eletrônica ou simplesmente perda do sinal, no entanto, pode significar um erro capaz de mandar as bombas a quilômetros do destino original. Esse foi o caso do caça americano que lançou bombas de 450 quilogramas sobre três armazéns da Cruz Vermelha em Cabul. As cruzes de três metros de comprimento por três de largura, pintadas em vermelho nos telhados dos prédios, não foram suficientes para poupá-los do chamado "fogo amigo". Erros assim, que acabam por ferir e matar civis, não são novidade e têm se tornado bem mais freqüentes do que seria desejável.

Especialistas em estratégia militar garantem que, por mais desenvolvida que seja a tecnologia de guerra, os chamados "danos colaterais" ocorrem por falhas no planejamento, limitações do equipamento, influência das condições atmosféricas que podem causar interferência de nuvens, fumaça ou chuva forte e por erro humano - como foi o caso da Cruz Vermelha, segundo admitiu o Pentágono.

As mil e uma utilidades dos satélites militares e o Sivam

Segundo informações divulgadas pela Comissão do Parlamento Europeu de Estrasburgo - criada para investigar a extensão da espionagem industrial e comercial norte-americana sobre seus aliados da União Européia - a chamada rede Echelon, disponível aos estrategistas militares americanos, é um conjunto de satélites capazes de registrar pequenos detalhes em terra. O projeto Echelon, considerado a maior e mais sofisticada de todas as operações de espionagem, é um sistema de vigilância global que utiliza uma combinação de 120 satélites e sensíveis estações de escuta, que captam e analisam conversas e comunicações eletrônicas que cruzam o mundo - telefonemas, fax, telex, correio eletrônico - além de sinais de rádio.

Ela inicialmente foi implantada para recolher o máximo de informações sobre a União Soviética e seus aliados. Com a queda do bloco soviético pensou-se que o Echelon seria paralisado ou desativado, mas o sistema não só não foi desativado como, pelo contrário, cresceu e refinou-se. Administrado pela supersecreta NSA (National Security Agency) dos EUA e operado com a colaboração de agências similares da Inglaterra (GCHQ - Government Communications Headquarters), Austrália, Canadá, e Nova Zelândia, ele é capaz de processar, diariamente, até 2 bilhões de dados, filtrando-os por meio de um sistema de inteligência artificial.O relatório dessa Comissão menciona ainda que, graças ao sofisticado sistema de interceptação de informações, empresas dos Estados Unidos ganharam supercontratos que disputavam com grupos franceses. Um deles foi o do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), que causou tanta polêmica no Brasil e acabou favorecendo a empresa Raytheon na concorrência com a Thomson francesa. A Raytheon, que ganhou o contrato para instalar as bases do Sivam no valor de US$ 1,4 bilhão, é quem faz a montagem e manutenção de todas as bases da NSA e do Echelon no mundo.

A Raytheon Company é especialista no desenvolvimento dos chamados "Sistemas Eletrônicos de Defesa", tendo sido a primeira empresa a desenvolver os sistemas de mísseis teleguiados, com capacidade para atingir alvos em movimento, em 1948. Foi ela também que desenvolveu o sistema computacional do veículo espacial, que levou os astronautas, Neil Armstrong e Edwin Aldrin, a dar o primeiro passeio na Lua em sua histórica jornada. Um dos seus principais produtos, resultante de nove anos de pesquisas contratadas pelo governo americano, foram os mísseis de defesa Patriots (PAC-1/2), que fizeram sucesso na Guerra do Golfo em 1991 ao interceptar e destruir os mísseis "Scud" usados pelo Iraque. Uma das suas principais colaboradoras é a empresa Space Imaging do satélite Ikonos.

São os bens e serviços fornecidos pela Raytheon que vão controlar e defender o território, o espaço aéreo e o meio ambiente da Amazônia brasileira.

Seus programas de defesa estarão uma vez mais em ação. Outra de suas parceiras é a Atech - Fundação Aplicação de Tecnologias Críticas, a instituição responsável pela integração geral do projeto Sivam. A Atech, que faz o desenvolvimento do sistema, da modelagem operacional e institucional, e a implementação da infra-estrutura e da rede de telecomunicações do Sivam, é controlada nos EUA pela Amazon Technologies Company. Ela foi contratada sem licitação pelo governo brasileiro por razões de segurança, uma vez que é ela que vai centralizar as informações colhidas pelos equipamentos.Em virtude das nebulosidades deste complexo jogo de interesses e preocupados com a proteção ao patrimônio estratégico nacional, a Câmara dos Deputados em Brasília, instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar o tráfico de influência e a corrupção ativa na implantação do Sistema de Vigilância da Amazônia, tendo em vista as acusações feitas contra o embaixador Júlio César Gomes dos Santos, suspeito de tráfico de influência a favor da Raytheon. As denúncias sobre o caso Sivam foram divulgadas pela revista IstoÉ, em 1995, a partir da gravação de fitas feitas pela polícia federal de conversas telefônicas entre o empresário José Afonso Assumpção, dono da Líder Táxi Aéreo, representante dos interesses da empresa norte-americana Raytheon no Brasil, e Santos, então coordenador de apoio e de cerimonial da Presidência da República. As empresas estavam envolvidas na implantação do projeto que foi concebido pelo Ministério da Aeronáutica e pela Secretaria de Assuntos Estratégicos, com o propósito de vigiar, fiscalizar e controlar permanentemente a Amazônia Legal (que compreende a Região Norte do Brasil, o estado do Mato Grosso e parte do estado do Maranhão). Depois de seguidos adiamentos foi aprovado no dia 04 de junho, com o voto contrário em separado do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), o relatório final da CPI do Sivam, apresentado pelo deputado Confúcio Moura (PMDB-RO). O documento afirma a insuficiência de provas contra o embaixador e não esclarece as ligações entre as empresas envolvidas no projeto. Nesse sentido, a comissão apenas aprovou um requerimento para anexar ao parecer a análise dos autos de Chinaglia, que apresentou novas denúncias segundo as quais o projeto foi produzido pela própria empresa Raytheon e depois vendido ao governo brasileiro. "Há questões que a CPI deixou de analisar, há indícios de que o projeto não leva em conta os interesses nacionais", disse o parlamentar sobre as informações avaliadas pela CPI. O Sivam é uma rede de coleta e processamento de informações obtidas por cada órgão governamental que trabalha na Amazônia. Terá uma infra-estrutura comum de meios técnicos destinados à aquisição e tratamento de dados para a visualização e difusão de imagens, mapas e previsões. Esses meios abrangem o sensoriamento remoto, a monitoração ambiental e meteorológica, a exploração de comunicações, a vigilância por radares, recursos computacionais e meios de telecomunicações. O sistema deverá entrar em operação dia 25 de julho de 2002, após cinco anos de implementação. A inauguração será em Manaus, no Complexo que engloba o Centro Regional de Vigilância de Manaus (CRV) e o Centro de Vigilância Aérea (CVA).

Apesar do assunto ser tratado abundantemente no exterior, no Brasil, quando o tema é vigilância por satélites e seus procedimentos operacionais relativos à obtenção, análise e disseminação controlada de informações relevantes sobre ameaças à segurança e/ou defesa do país, ele ainda é tabu.

Sinal disso é a declaração do Ministro de Estado do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Alberto Mendes Cardoso, respondendo a indagações dos deputados da Comissão Especial de Segurança Pública, em agosto do ano passado. O ministro disse textualmente: "Sobre o Echelon, é assunto da área da inteligência, que infelizmente não posso comentar publicamente com V.Exas. Talvez em algum momento possamos discuti-lo".

FONTE:http://www.comciencia.br/reportagens/gue...

posted by Silv@

domingo, 27 de janeiro de 2008

ACONTECIMENTO DIVINO EM BAGHDAD




Aliii313
, postou um vídeo de 1′20" mostrando que estava nevando levemente. Na descrição de seu vídeo ele escreve:
this is 1st time in history a light snow fall in baghdad wow, in Jan,11 2008 at 7:00 am…this vedio recorded by mohamed tarik(my brother) in our house garden in ZAYONA-BAGHDAD..ah and the actror was yahia tarik(walk in Boulevard).




Essa é 1ª vez na história que queda de neve leve acontece em Bagdá, uau, 11 de jan 2008 às 7:00 am… esse vídeo gravado por mohamed tarik (meu irmão), em nossa casa no jardim ZAYONA-BAGDADE .. ah e o ator foi Yahia tarik (na caminhada no Boulevard).
Outro usuário do YouTube, hq9sctgd, tem 3 pequenos vídeos diferentes sobre a neve caindo. Veja um deles a seguir:


Iraque: Vídeos da neve em Bagdá
2008-01-15 @ 12:05 PST
Traduzido por Paula Góes· Veja o post original

Países:
Iraq
Tópicos:
Primeira Mão, Meio Ambiente
Línguas:
Arabic
Pela primeira vez na memória em vida, o povo de Bagdá, no Iraque, pôde experimentar algo que até então só tinham ouvido falar ou apenas visto em filmes: nevou durante várias horas sobre a cidade.
No dia 11 de janeiro, muitas pessoas aproveitaram a oportunidade para desenferrujar suas câmeras e registrar este acontecimento: alguns o consideraram um sinal místico dos tempos que estão por vir, vários culparam a mudança climática e outros só aproveitaram a experiência única na vida. Você pode ler o que os blogueiros disseram no artigo escrito por Salam Adil, Iraq: Snow in Baghdad [en].
O usuário SpliceandDice do site de vídeos YouTube foi um dos que acusaram a mudança climática, e em seu vídeo de 1′51", ele mostra algumas cenas de pessoas se movimentando e do trafégo sob uma neve rala.

Aliii313
, postou um vídeo de 1′20" mostrando que estava nevando levemente.
Na descrição de seu vídeo ele escreve:
this is 1st time in history a light snow fall in baghdad wow, in Jan,11 2008 at 7:00 am…this vedio recorded by mohamed tarik(my brother) in our house garden in ZAYONA-BAGHDAD..ah and the actror was yahia tarik(walk in Boulevard).
Essa é 1ª vez na história que queda de neve leve acontece em Bagdá, uau, 11 de jan 2008 às 7:00 am… esse vídeo gravado por mohamed tarik (meu irmão), em nossa casa no jardim ZAYONA-BAGDADE .. ah e o ator foi Yahia tarik (na caminhada no Boulevard).


Outro usuário do YouTube, hq9sctgd, tem 3 pequenos vídeos diferentes sobre a neve caindo. Veja um deles a seguir:
Para mim, é especialmente estranho ver flocos de neve na frente e palmeiras ao fundo, como pode ser visto no vídeo de 49 segundos do YSDallali.
No canal do usuário aowsalmsafir você verá vários outros curtas, um deles de flocos de neve caindo numa Bagdá enfeitada de Palmeiras.
Tigernip disponibilizou conteúdo da Fox News, onde o repórter noticia que a neve teve um efeito mais profundo: não houve relatos de violência durante a manhã e início da tarde, enquanto a cidade inteira admirou o espetáculo, todos juntos.

A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS

Poder ao povo (palestiniano)!
Por Jeff Halper*

O povo da Palestina fê-lo novamente – tomar o próprio destino nas suas mãos depois de ter sido abandonado na sua luta pela liberdade pela direcção política “moderada” e, de facto, pela comunidade internacional.
Hoje [24 de Janeiro] ao princípio da manhã, os palestinianos simplesmente rebentaram com o muro que separa Gaza do Egipto, quebrando um cerco que lhes fora imposto por um governo árabe em colaboração com Israel.

Nesta profunda recusa de uma sociedade civil em aceitar a subjugação, o abandono à sua sorte pelos governos, incluindo o seu próprio, para quem as vidas das pessoas comuns são meros joguetes nas suas charadas políticas, – sendo que Annapolis e o decorrente “processo de paz” constituem a sua última expressão de cinismo -, nesta recusa, nós, os povos do mundo, devíamos ver grandes motives de orgulho e encorajamento.
Porque os palestinianos representam muito mais do que eles e elas próprias.
A sua recusa em submeter-se ao ditames dos governos, ou à falta de interesse dos governos no bem-estar do povo em geral, reflecte o desejo de biliões de pessoas oprimidas por identidade, liberdade, uma vida decente e concretização dos seus direitos e potenciais, colectivos e individuais.
A maioria dos oprimidos, os “condenados da terra”, como lhes chamou Franz Fanon há meio século, também estão preocupados com a sufocante luta quotidiana pela sobrevivência para organizar e resistir.
Outros resistem numa grande variedade de formas, mas quase sempre são reprimidos pelos seus próprios “dirigentes” políticos e económicos, desaparecendo do mapa anonimamente.
Em alguns, poucos, casos, conseguiram organizar uma resistência efectiva contra a opressão, ou mesmo prevalecer – embora os biliões gastos em guerra “contra-insurreccional” pelos EUA, Rússia, Israel e muitos países “em vias de desenvolvimento” sejam um mau prenúncio para os povos que tentam derrubar regimes opressores.

Nisto os palestinianos encontram-se na vanguarda da insistência dos povos para que sejam respeitados pelos governos os seus direitos, bem-estar e valores fundamentais como seres humanos.
E fazem-no (e eu escrevo-o como israelita, com grande desgosto e vergonha) contra uma dos mais implacáveis e fortes potências militares do mundo – uma potência que lhes expropriou 85% da sua terra, que tenta transformar a sua ocupação num regime de apartheid permanente, que gastou décadas a empobrecê-los, a quarta maior potência nuclear, que no entanto se faz passar por vítima.
Não só os palestinianos têm passado pela experiência de desumanização de todos os povos oprimidos e colonizados, não só se tornaram a imagem mesma do maior medo dos ricos e poderosos, como “terroristas” perversos que podem destruir-lhes a civilização privilegiada, mas também foram transformados em cobaias.
Israel consegue ganhar um avanço na indústria da contra-insurreição e ganhar acesso ao núcleo duro do complexo americano de alta tecnologia, ao transformar os territórios ocupados num laboratório para o desenvolvimento de armamento sofisticado e de tácticas para usar contra os povos.

E no entanto o povo palestiniano – e em especial aqueles que na Palestina permanecem firmes – continua não só a resistir mas também a surpreender e a confundir a cada instante o seu putativo amo israelita.
Apesar de um controle ilimitado, de um completo monopólio do uso da força, de uma completa insensiblidade e de um reputado Shin Beit, o serviço de informações militar israelita, os palestinianos votam como querem, resistem, fazem as suas vidas quotidianas com dignidade – e abrem enormes buracos nos muros e nas políticas construídas para aprisioná-los e derrotá-los.

Nada disto está nas cabeças das pessoas desesperadas que passaram hoje para o lado egípcio.
Talvez não tenham a “grande visão”.
E no entanto merecem o respeito e a gratidão de qualquer pessoa que deseje um mundo melhor, baseado em direitos humanos e em dignidade, um mundo inclusivo.
Como judeu israelita, tem-me entristecido e mortificado ver que o meu próprio povo, depois de ter passado por tudo o que passou, não veja o que está a fazer a outros.
Mas, numa escala mais ampla, não como judeu israelita mas como ser humano, sinto-me encorajado pela activa recusa dos palestinianos a deixarem-se abater sob um sistema global que produz riquezas e crescimento inimagináveis para uns poucos à custa de um aumento das fileiras dos condenados.

Não sou um palestiniano, não sou um dos oprimidos.
Espero apenas que possa usar os meus privilégios de modo a fazer valer a dádiva do povo de Gaza a todos nós: a compreensão de que o povo tem poder e pode triunfar perante uma potência esmagadora.
Cada um de nós pode assumir a sua responsabilidade perante o povo de Gaza da maneira que mais lhe agrade, mas como privilegiados devemos fazer alguma coisa.
Estamos em dívida com os palestinianos e os palestinianos merecem pelo menos esse apoio.

* Jeff Halper é o presidente do Comité contra as Demolições de Casas

Fonte: MRZine